sábado, 30 de outubro de 2010

A vaidade em forma de gente pequena

Oi, meninas!

Hoje o papo vai ser sobre a famosa vaidade feminina.
Antes de ser mãe, eu via aquelas crianças de 3, 4, 5 anos de idade, de unhas pintadas, batom, salto-alto e prometia a mim mesma que se tivesse uma filha ela NUNCA usaria essas coisas nessa idade... mas aí nasceu Sophia_ a vaidade em forma de gente pequena!
Temos um vídeo dela na sua retrospectiva de 2 anos (ou seja, quando o gravamos, ela devia ter por volta de 1 ano e meio) em que ela aparece na Zara, experimentando uma calça jeans. Então, ela vai até o espelho e se vira para olhar como ficou o bum-bum! Acreditem, é a mais pura verdade!
Sophia foi crescendo... e a vaidade dela também! Quando me dei conta, minha filha já era freqüentadora assídua dos salões de beleza (claro, sempre incentivada e levada pela sua idolatrada tia Jane!), e as manicures disputavam para ver quem faria as suas unhas. Já estava fascinada por batons e um dia, me disse ao telefone que não lavaria os cabelos em casa porque ela "precisava de um cabelereiro"! Aliás, o Mauro, nosso cabelereiro, diz que ela ainda vai ser a sua melhor cliente.
Mas comecei a me preocupar mesmo quando ela passou a deixar de comer para não sair o batom e quando  colocou as mãozinhas pra frente e me disse: "Mamãe, preciso fazer as unhas, já tá tudo descascado". Nesse dia, percebi que deveria fazer alguma coisa a respeito.
Essa vaidade toda vinha dela, de sua personalidade e, por mais que ela convivesse com três mulheres em casa, nunca fomos reféns da vaidade. Assim, não podia simplesmente proibir e reprimí-la, então, resolvi fazer um acordo: ela só poderia fazer as unhas quando fôssemos a uma festa e só usaria batom quando fôssemos passear. Pronto! Estava tudo resolvido! Sophia aceitou facilmente nosso acordo e não precisamos entrar em atrito. Tudo bem que, de vez em quando, ela tenta burlar o tal acordo e, ás vezes, eu finjo que não vejo, pra que eu não me coloque num papel de polícia, que deve manter a ordem a qualquer custo.
Mas o mais legal de tudo é que nós duas adoramos os acordos e os respeitamos, assim nos tornamos cada dia mais cúmplices e amigas!

O duelo

Essa é a história de duas mães lutando para defender seus filhos: uma delas sou eu  a outra é uma barata!

Eu estava levando Sophia ao banheiro quando ela viu uma barata parada no chão ao lado da pia. Com aquela vozinha de quase pavor falou:
_ Mamãe, uma barata!

E eu, tentando conter o meu ABSOLUTO pavor, disse à Sophia para ficar quietinha que eu iria pegar um chinelo. Decidida, deixei Sophia sentada na privada "cuidando" da barata e corri até o quarto para pegar a minha "arma". Quando voltei perguntei à Sophia onde estava a barata. E Sophia me disse que ela estava "ali atrás".
Olhei para trás e vi a barata perto do meu pé! Saí correndo em direção à Sophia e a barata saiu correndo para longe de mim. Caímos na risada, mas eu estava decidida a defender minha filha até o fim!
Encontrei a barata novamente e tentei matá-la a chineladas mas ela correu pra dentro do box.
Foi nessa hora que apareceu um bebê barata correndo pelo trilho do box. Mesmo comovida por ser um bebê, não podia deixar aquela mini barata chegar perto da minha filha e, pelo bem de Sophia, tentei matá-la também...mas ela desapareceu antes que eu pudesse concluir minha tarefa.
Mas ainda tinha a mamãe barata dentro do box...e, quando ela sentiu sua filha em perigo, não pensou duas vezes: correu para cima de mim e quis me atacar! E eu tentei acertá-la várias vezes com meu chinelo... ficamos as duas feito "baratas-tontas" pelo banheiro sob a gargalhada de Sophia diante daquela cena deplorável... mas a danada da barata me venceu! Sumiu pela porta atrás de sua filha e eu fiquei totalmente desmoralizada, com o chinelo na mão!

Moral da história?
Mãe é mãe! Mesmo que essa mãe seja uma barata...

Mãe, quem foi que me fez?

E nós duas estávamos conversando:

_ Mãe!
_ Quem?
_ Você é minha mãe... você vai me buscar na escola, você que me fez, então... você é minha mãe, ué!
_ É filha... foram a mamãe e o papai quem te fez.
_ O papai??? Hahahahah!!! O que o papai fez???
_ Ah... o papai fez o seu olhinho, seus cílios bem compridos, o furinho no queixo... a boquinha e o nariz foi a mamãe quem fez..
_ O que mais, mamãe?
_ Seus cachinhos foram a mamãe e o papai que fizemos. Cada um fez um pouquinho...
_ E o que mais vocês dois fizeram juntos???

Quantas vezes vou ter que repetir???

Sophia tem cada uma!
Certo dia, ela, ainda com 2 aninhos de idade, estava pulando na escada. Seu pai pediu para que parasse. Pediu uma, duas, três vezes e nada! Quando não aguentou mais, o pai olhou bem sério para ela e disse:
_ Filha, já pedi para você parar de pular nessa escada! Quantas vezes vou ter que repetir???
E ela parou, olhou também bem séria para o pai, abriu a mãozinha pra ele e disse:
_ Cinco!

É... quem mandou perguntar, não é??

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Prazer, Juliana, mãe solteira!

Hoje vou falar sobre mães...solteiras!
Isso mesmo! Vou falar sobre como é ser uma delas:

Sophia nasceu de uma relação que, desde cedo, não deu certo. Tentamos algumas (muitas vezes..) salvar a relação mas hoje vejo que nós três somos muito mais felizes assim. Ser mãe solteira tem lá seus prós e contras.

A parte mais difícil já começa com o rótulo: MÃE SOLTEIRA! É verdade que a sociedade evoluiu muito nas questões de diversidade, de se aceitar e conviver com as diferenças, de repudiar o preconceito, mas ainda hoje, ser mãe solteira é um tabú.

Muitas pessoas ainda não conseguem desvincular a expressão MÃE SOLTEIRA do sentido prejorativo e ser "mãe solteira" acaba sendo sinônimo de "mãe largada". E o mais interessante é que as pessoas que pensam assim nunca pararam pra pensar que a "mãe solteira" pode ser a "mãe que largou", e não o contrário. Algumas pessoas acabam "torcendo o nariz" para as mães solteiras e outras acabam tendo pena.

Eu engraviei com 26 anos, já possuia uma independência financeira, já havia deixado São Paulo e toda uma vida pra trás para me aventurar em Florianópolis, mas ainda estava terminando a faculdade. Tive um colega de sala, que toda vez que conversávamos sobre a gravidez e relacionamentos, me olhava com uma carinha de dó.. e eu nunca entendia aquilo. Apesar de não ter planejado uma gravidez fora de hora, eu estava muito feliz com aquele serzinho que crescia dentro de mim, e ele me olhava e quase chorava. Até que um dia, numa dessas conversas, comentei a minha idade e ele se assustou. Ele disse: "Meu Deus, pensei que você tivesse uns 20 anos!!! " (Também me assustei com aquela declaração, mas adorei o elogio!).

Existem aqueles que te olham com a criança em algum lugar e perguntam: "E o seu marido, não pôde vir?" E PORQUE MESMO EU TENHO NECESSARIAMENTE QUE TER UM MARIDOOO????

E ainda existe uma terceira classe de pessoas: aquelas que acham que, já que eu sou solteira, a Sophia não tem pai! Curiosamente, o pai da Sophia se encaixa nessa terceira classe... muitas vezes ele me disse que ele tentou ser pai e eu não deixei... oras, eu só não me casei com ele, mas nunca o impedi de exercer a paternidade!

A verdade é que eu nunca me deixei influenciar por essas pessoas e sempre convivi bem com o meu rótulo de MÃE SOLTEIRA, a não ser por um pequeno, aliás, um lindo e doce detalhe chamada Sophia. Sou muito feliz pelo fato dela nunca ter convivido na mesma casa com o pai, já que tivemos que nos separar. Então, ela não sofreu nenhum trauma devido a essa separação. Mas, em contrapartida, ela criou uma imagem digamos, incomum, de família.

Sophia sabe que, em regra, as crianças têm pai e mãe, assim como ela também tem, mas demorou um pouquinho para ela entender que os pais casados moram na mesma casa e dormem juntos. No verão passado, minha irmã veio com a família passar uma semana conosco em Floripa e na primeira noite em que ela viu que minha irmã e meu cunhado dormiriam juntos na mesma cama, ficou espantadíssima: "MAMÃE, A MÃE E O PAI DO GABRIEL VÃO DORMIR NA MESMA CAMA?"

Foi aí que eu percebi o primeiro impacto da minha solteirisse na vida dela. Foi quando eu descobri que para ela, toda criança morava junto com a mãe, a tia e a vovó. E mais: Sophia achava que todas as crianças tinham uma super-tia-jane em casa! Bom, pelo menos na escolinha dela, todas as amiguinhas queriam ter uma tia Jane. Tivemos uma longa conversa sobre os diversos tipos de família naquela noite...

É claro que existem milhares de mães solteiras espalhadas por aí e que cada uma delas têm uma perspectiva de vida e uma história diferentes. E não estou jamais recomendando ás futuras mamães a tal da "produção independente" porque, saibam as não-mamães e as mães casadas que, apesar de nós, mães solteiras, sermos pessoas comuns com sonhos, desejos, dores, como qualquer mulher, desempenhamos um árduo papel duplo na vida desses pequeninos, para que não chegue até eles os preconceitos e os problemas da falta da figura masculina dentro de casa. E para que, se chegar, que seja leve e que eles tirem de letra!

Caixa preferencial

A gravidez jamais seria a mesma sem as filas preferenciais!
Para mim, a fila preferencial tem tanta importância na vida de uma gestante quanto os assentos reservados para gestantes!
Certo dia, eu estava na fila de um grande supermercado, com uma barriguinha recém-inaugurada de 6 meses de gestação (é que a minha barriga só começou aparecer com uns 5 meses). Àquela altura eu já me sentia oficialmente uma gestante, afinal, eu já havia conseguido até ganhar lugar no assento reservado do ônibus.
Pois bem! Depois de uma longa compra, que encheu dois carrinhos, me dirigi orgulhosa até um caixa preferencial e me debrucei sobre um dos carrinhos.
De repente, surge uma senhora idosa com apenas uma cestinha na mão, seguida por seu marido, e se coloca bem à frente de meus dois carrinhos na fila. "Tudo bem, coitada, ela tem apenas uma cestinha... não me custa deixá-la passar", pensei. E fiquei quieta aguardando.
Mas a senhora ainda assim não se conformou. Virou-se para mim, apontou para a placa de caixa preferencial e me advertiu energicamente:

_ Essa fila é preferencial!!!
_ Eu sei, minha senhora.´
_ Você não deveria estar aqui!

Eu não conseguia entender porque tanto ódio no coraçãozinho daquela senhora! Eu já a havia deixado passar na minha frente sem reclamar!

_ Mas essa fila é preferencial para quem?
_ Para idosos, oras!
_ E para gestantes, não?
_ Também...

Nesse momento me levantei de maneira que minha barriga ficasse mais visível, me inflei de razão, e com a maior calma do mundo, respondi:

_ Então, por favor, pegue a sua cestinha e vá para trás dos meus dois carrinhos porque eu estou grávida de 6 meses!

Depois daquele dia, nunca mais vi aquela senhora...

Assento Reservado para Gestantes

Uma das coisas mais legais da gravidez, é ganhar lugar nas filas preferenciais e no assento reservado dos ônibus. Hoje, pela primeira vez, EU GANHEI LUGAR NO BANCO RESERVADO PARA GESTANTES!!!!!

É que eu estou com 5 1/2 meses de gestação e só engordei 3Kg até agora...ninguém percebia que eu estou grávida! No máximo, me olhavam com cara feia pensando: " Essas meninas de hoje são tão relaxadas...tão nova e barriguda desse jeito...tsc, tsc.." Aaahh...isso me deixava louca! Todos os dias eu acabava passando todo o trajeto até o trabalho em pé no ônibus e carregando bolsas e sacolas na mão porque não tinha uma viva alma capaz de fazer a gentileza de segurar as minhas coisas!
Uma vez, eu devia estar com uns 4 meses, estava no supermercado com três amigas e uma delas perguntou se nós iríamos passar no caixa de gestantes. Eu respondi:

_ Claro que não, né! Eu nem tenho barriga. A moça do caixa não vai nem acreditar...
_ Ah..mas aí você fala pra ela: "Moça olha bem pras minhas amigas. Eu sou a única aqui que não tem luzes no cabelo. Você acha que se eu não estivesse grávida estaria assim com esse cabelo preto??"

Hahahah!!!! É mesmo... esse era o único motivo pelo qual as pessoas poderiam desconfiar que eu estivesse grávida porque se dependesse da barriga...
A barriga começou mesmo a aparecer há umas duas semanas atrás, dependendo da roupa que eu vestisse. Há uns dias eu tomei coragem, coloquei um vestido que realçava a barriguinha e pensei: "Hoje, se ninguém me der lugar, eu juro que eu peço!"
Que decepção!!! Entrei no ônibus toda decidida...e tinha um lugar vago me esperando...
Assim não tem graça!!! Com um lugar vago ninguém nem precisa perceber que eu estou grávida, poxa!!
Mas hoje foi tudo diferente!
Entrei no ônibus cheia de sacolas, prá variar. Uma menina, mais ou menos da mesma idade que eu, entrou na minha frente e sentou no único banco reservado pra idosos e gestantes que estava vago. No mesmo banco tinha uma outra menina sentada, mesma faixa etária que nós duas. E eu fiquei ali...em pé...
De repente ela pergunta:

_ Você está grávida?
_ Tô...
_ Ah..pode sentar...

Não sei se ela percebeu pela barriga ou pela cara de de decepção que eu fiz quando ela sentou no meu lugar...MAS ELA PERCEBEU!!!
Me senti o máximo!!! Até que enfim alguém me deu lugar no ônibus!!!
No ponto seguinte entrou um senhor idoso usando uma bengala. Bom, isso era um problema da menina que estava sentada ao meu lado, já que ela não estava grávida..e, realmente, ela se levantou para que ele se sentasse. Eu passei para o lado da janela e ele se sentou ao meu lado.
Só havia um problema: o senhor era grande...e gordo! E ele quase não cabia no banco, coitado... praticamente se sentou no meu colo!!!!
E lá fui eu: toda apertada entre o homem e o vidro do ônibus e com o senhor quase sentado no meu colo...mas, pelo menos, alguém finalmente havia me dado lugar pra sentar....

Meu primeiro desejo

Todo mundo fala sobre os desejos das grávidas...aliás, essa é a segunda pergunta que todo mundo faz quando sabe que alguém está grávida. A primeira pergunta é:

_ GRÁVIDA?? COMO???

E nessa hora a gente responde:

_ Quer mesmo que eu te explique???

Bom, mas como há uma certa curiosidade sobre os desejos das grávidas, vou contar como tem sido pra mim.
Meu primeiro desejo foi bem no início da gestação. Eu devia estar lá entre a 8° e a 10° semana, mais ou menos. Acordei no meio da madrugada, 3:30h pra ser mais específica, com uma vontade ENORME de comer ovinhos de amendoim! Alguém já teve vontade de comer ovinhos de amendoim às 3:30h?? Pois eu tive!
Primeiro eu tentei ignorar a vontade, mas quanto mais eu tentava, mais ela batia. Foi, então, que sutilmente comentei com o pai da Sophia:

_ Ai...estou com uma vontade de comer ovinhos de amendoim...
_ Ovinhos de amendoim??
_ É..sabe aquele amendoim que tem uma casquinha branca por fora?
_ Não sei...é doce?
_ Não, salgado...
_ E você está com muita vontade..?
_ Não...só um pouquinho...

Mentira! Eu estava mesmo LOUCA de vontade de comer aquilo... e não me saía da cabeça!!!
Aí ele disse:

_ Bom...estou sem carro. Só se eu for de moto...
_ Moto, não!!!

Não, gente! Tenho verdadeiro pavor de moto. Preferia me revirar de vontade mas que ele não saísse de moto aquela hora. Mas a verdade é que eu ficava fazendo um exerício mental pra esquecer aqueles ovinhos de amendoim...mas não dava! Eu fechava os olhos e pensava nos ovinhos!!!!
Até que ele falou:

_ Se você quiser muuuuito eu vou.

Ele foi!
Não é muito fácil encontrar um lugar aberto em Florianópolis às 03:30h para se comprar ovinhos de amendoim...ele foi até uma dessas lojas de conveniência num posto de gasolina mas estava fechada. Foi até a segunda, que também estava fechada, mas havia uma atendente com o caixa aberto apenas para receber o pagamento do posto para quem abastecia o carro. A loja estava fechada.
Ele foi até ela e perguntou se na loja vendia os tais ovinhos de amendoim, explicou como era e disse:

_ É para uma mulher grávida!!!

Ela olhou pro namorado que estava do lado e falou:

_ Vai vendo. Quando eu estiver grávida vou querer que você faça igual!

A atendente, então, foi ver e voltou alguns minutos depois com um saquinho vermelho nas mãos:

_ É esse?
_ Hum...acho que sim...

Voltou pra casa meio exitante. E se não fosse?
Quando chegou em casa eu estava no banheiro, passando mal. Abriu a porta devagarinho e mostrou o saquinho:

_ É esse?
_ É!

Acho que eu nunca fiquei tão feliz na minha vida ao ver um saquinho de ovinhos de amendoim. Comi aquilo como se fosse a coisa mais gostosa do mundo e dormi feliz...

Ser mãe

Esse negócio de ser mãe é, no mínimo, deselegante!

Além de todas aquelas mudanças internas que acontecem com a mulher quando engravida: a nossa cabeça muda, o modo como enxergamos a vida e as pessoas.. deixamos de ser a "fulana de tal" para nos tornarmos a "mãe de alguém"...nosso corpo muda por dentro para nos preparar para a missão de formarmos uma vida dentro do nosso útero mas, além disso, existem as mudanças externas.
A primeira coisa que muda (no meu caso, a mudança foi radical) é o cabelo. Nada, nadinha de luzes no cabelo! Foram anos de mechas douradas, amônias e descolrantes para tudo se transformar de repente em tonalizante castanho claro. Não há nada mais sem-graça do que cabelos castanhos claros!!! E, por falar nisso, lá se vão os pelinhos lourinhos das pernas, braços, barriga... conforme o tamanho da barriga aumenta, diminuem os tamanhos dos saltos e as roupas vão ficando cada dia mais largas. E, para completar, estamos no inverno! Estou tão branca e com esses pêlos pretos, que estou sentindo que estou ficando verde!! Como se não bastasse, depois que a Sophia nascer ainda vou ter que cortar as unhas curtas para não correr o risco de arranhá-la...
Bom, aqui estou eu, baixinha, barriguda, branca com o pêlos pretos (ou melhor, verde!!!), cabelos castanhos claros... mas me sentindo a mulher mais linda do mundo!!!
Não é incrível? Eu nunca imaginei na minha vida que um dia me sentiria tão bonita estando assim, tão "simplesinha"...
As pessoas vivem me falando que eu estou uma grávida linda... e eu acredito, né? Rsss...é a Sophia que me faz sentir assim. Uma amiga um dia me disse que eu estou tão bem que ela acha que estou melhor agora do que antes da gravidez.
Acho que a beleza é, na verdade, um estado de espírito. Estar grávida me faz sentir em "estado de Graça" e não há nenhum artifício de beleza física que possa superar a beleza de espírito. Isso explica tudo!
Esse é o milage da vida. Uma vida tão pequenina que cabe dentro da minha barriga, com um poder tão grande que deixa tudo maior, mais bonito, melhor...

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