quinta-feira, 19 de maio de 2011

Oba!!! Ganhei 1 selinho!!!!

 Oba!!!! Ganhei um selinho!!!!

 Olhem só que mega fofo esse selinho que ganhei da Kelly do blog Casinha pra Viver! O selinho é tão lindo e tão delicado quanto a dona!
 Muito obrigada, querida... fiquei MUUUITOOOO FELIIIIZZZZZ!!!!

 E, atendendo ao pedido da Kelly, vou dar o selinho para 10 blogs que eu amo de paixão! Lá vai:

 1. Rejane_ Vestido de Rodar
 2. Talitah_  Liten
 3. Du_ Prá você, eu fiz assim
 4. Nanci_ Alaníssima
 5. Monise_ Tomate Cereja
 6. Carol_ Modinha Pitchú
 7. Dani_ Criança bem vestida
 8. Adri_ Caixinha da Adri
 9. Marcela_ Colacorelinha
10, Kelly_ Estimula Kids

 E agora aí vai a regra: quem o receber, deve repassá-lo para outros 10 blogs, dizendo de quem ganhou e assim por diante... simples assim!


 Com amor,
  Ju.

Doe uma vida!

Dia 19 de maio é o Dia Mundial de Doação de Leite Materno.

A campanha é linda, de extrema importância e, lendo sobre o assunto, lembrei-me de quando Sophia nasceu...

Minha filha nasceu de 7 meses, com 1,415Kg e 38 cm. Foram 31 dias de UTI Neonatal em que estive incansavelmente ao lado dela. Pra mim não havia mais dia ou noite... os dias eram divididos em horas em que eu estava ao lado dela e horas em que eu era obrigada a ir pra casa dormir... sem ela!

Ela  nasceu, chorou (um dia conto melhor essa história), a pediatra a trouxe para que eu a visse e correu com ela para a incubadora. Depois disso, só pude vê-la depois de 24hs do nascimento, entre as paredes daquela "caixinha" que guardava minha vida, Sophia.

Enquanto eu ainda estava internada, em uma das visitas à UTI, ao vê-la, comecei a passar mal. Pedi ao pai dela que me tirasse daquele lugar:

_ Mas acabamos de chegar!
_ Por favor, me tira daqui...

Saímos e eu desabei! Chorava compulsivamente e pedia a ele que me deixasse pegar minha filha no colo e amamentá-la. Entre soluços, eu dizia que não era justo o que estava acontecendo: estava tudo indo bem quando, de repente, me internaram em um hospital onde passei 15 dias tomando soro, tentando segurar a gravidez... e, em um dia comum, como todos os outros desde a internação, me colocaram em cima de uma maca, tiraram minha filha de dentro de mim e a colocaram dentro de uma caixa, longe de mim, dos meus braços, do meu carinho... sem nem me pedirem permissão!
Aquilo tudo era uma invasão, uma violência pra mim... eu não estava preparada para parar de senti-la mexer dentro de mim, para me separar daquele serzinho que eu nem conhecia direito mas já amava tanto!

Eu queria, tinha de amamentá-la... mas não podia!

Dediquei os primeiros dias da vida da Sophia a prover o leite que a alimentaria. Chegava no hospital entre 7h e 8h da manhã e passava todo o dia estimulando, tirando o leite que ela iria mamar. A enfermeira colocava aquele leitinho pela sonda: começou a mamar 3mls e aumentava 1 ml a cada dia.

Cada gota de leite que saía dos meus seios era importante... eu sabia que aquelas gotinhas de leite fariam com que a minha filha sobrevivessem a tudo aquilo: sondas, incubadoras, agulhas e a distância física entre nós.

Em algum momento, no meio do caminho, minha produção de leite diminuiu tanto a ponto de não conseguir tirar nem 10 mls para uma mamada... e, nesse momento, senti que não era capaz de prover o alimento dela. E, como o hospital não contava com o banco, meu leite foi substituido pelo NAN. E eu me sentia incapaz de sustentar minha filha... incapaz de garantir ao menos o alimento que a faria ganhar peso para irmos para casa e acabar com aquele pesadelo. Apesar de todas as tentativas das enfermeiras em me tranquilizar, eu sabia que o ganho de peso dela atrasou pela falta do meu leite.. mas eu consegui recuperar a produção e alimentá-la...

O menor peso de Sophia foi 1,320Kg. Em 28 de outubro de 2006, Sophia saía do hospital com 1,870Kg e o meu orgulho em saber que minha guerreira ganhara 550 gramas em 31 dias, graças àquelas gotinhas de leite que eu, incessantemente, tirava de mim para dar a ela, a vida!

A Aretusa divulgou a campanha no blog. E eu estou aqui, dando esse testemunho pra dizer:

Seu leite poderá salvar a vida de centenas de bebês em UTI´S neonatais!Coloque o selo da campanha em seu blog e site e ajude-nos a fazer do Brasil o maior país doador de leite materno do mundo!

Informações sobre a ordenha do leite materno aqui.
Informações sobre bancos de leite na sua cidade aqui.

Se você puder doar ou conhecer alguém que possa, colabore com a campanha!

Bjs,
Ju e Sophia.

sábado, 14 de maio de 2011

A mal-criação

Sophia fazendo mal-criação:

_ Pára com isso! Eu já te disse que eu não gosto. Na próxima vez em que fizer mal-criação eu vou te colocar de castigo até você aprender!!
_ E quando eu aprender eu vou poder sair, mamãe?
_ Sim... quando você aprender pode sair...
_ Ah! Mas eu aprendo rapidinho!!!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vote em mim!!!!

Olha só... estou participando do concurso Pais e Mães blogueiros da Revista Crescer.. vote em mim!!!!

Fácil, fácil. Basta clicar na imagem abaixo!



Obrigada!
Beijos,
Ju

sábado, 7 de maio de 2011

A metamorfose

 A vida acontece por um milagre. E também por um milagre, nos tornamos mães...
 Sim, nos tornamos mães desde o momento da concepção... mas a gestação é como uma metamorfose, é o momento em que nos preparamos para sermos a pessoa mais importante da vida do ser que amaremos para sempre, indefinidamente e definitivamente!
 É como estar num casulo. Aquela simples lagarta dentro de um casulo, esperando e preparando-se para o grande momento de tornar-se a mais bela das borboletas! E, então, um turbilhão de transformações acontece: o corpo muda, os sentidos se aguçam e, de repente, somos capazes de sentir até o mais sutil dos odores a metros, quem sabe até, quilômetros de distância.
 E, por falar em sentidos, sentimos.. e como sentimos! Sentimos mais sono, mais vontades, mais medo... nos sentimos mais fortes e, ao mesmo tempo, a mais frágil das criaturas! Sentimos que somos santas, imaculadas, intocáveis, e talvez esse sentimento seja um prenúncio daquilo que seremos para nossos filhos, aconteça o que acontecer, durante o resto de nossas vidas...
 Sentimos enjôos, dores..  e nos sentimos capazes de amar como nunca sentimos antes. E amamos tudo e todos a nossa volta. De repente passamos a nos amar mais e a nos cuidar melhor. Fazemos ginástica, caminhada, comemos mais frutas, menos doces (ou, pelo menos, tentamos!), comemos espinafre, couve, pepino e passamos a provar todas aquelas "receitinhas milagrosas" que fazem bem para isso ou aquilo.
 E choramos muito, por qualquer motivo. Choramos de emoção por aquele beijo na novela, choramos porque queremos carinho, choramos, principalmente, sem nem saber por quê.
 E eis que chega o dia da metamorfose! O dia com o qual passamos dias e dias sonhando acordadas. O grande dia em que nunca mais seremos apenas uma lagarta comum e nos transformaremos numa linda e colorida borboleta, que será vista e reconhecida por onde passar. O dia em que deixaremos para trás tudo aquilo que conhecíamos como "nós mesmas" para nos transformarmos numa completa e doce desconhecida. Ganharemos vida nova e uma nova identidade. Deixaremos de ser a "fulana de tal" para sermos a "mãe de alguém" e, por mais estranho que possa parecer, morreremos de orgulho disso!
 E sabem qual é o momento exato em que o casulo se rompe e nos tornamos, enfim, uma borboleta? No momento em que escutamos o primeiro chorinho do nosso bebê... nesse momento, nos tornamos, para sempre, mães!

 Feliz Dia das Mães a todas as borboletas...digo, a todas as mães!

Sophia, você trouxe  vida à minha vida e eu te amo de uma maneira tão incontrolável que não sei colocar nas palavras, mas sei que você entende quando eu te olho...
 Obrigada por me escolher,
 Mamãe.


  

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