Hoje assisti a uma reportagem no programa da Ana Maria Braga (muitas de vocês devem ter assistido... ou não!) sobre filhos únicos, que achei interessante.
A reportagem se baseava em um estudo que dizia que os filhos únicos são mais felizes.
Eu e a Ana Maria ficamos intrigadas com esse estudo! Ela disse que, por ser filha única, sempre quis ter irmãos e que depois que os pais morreram, por mais que tivesse tios que adorasse, sentiu como se a família tivesse acabado. Já eu, sou a terceira de quatro filhos, fui a caçula durante 11 anos, então, sei bem como é ter irmãos mais velhos e mais novos. Sempre achei que o ideal era ter dois filhos, para fugir daquele estigma do filho único mimado, e para que os irmãos pudessem ser companheiros, principalmente depois da morte dos pais, como bem observou a Ana Maria.
Só depois que Sophia nasceu que a minha opnião sobre filhos únicos mudou um pouco. Sim, eu penso em ter mais um filho algum dia, mas não sinto mais como se isso fosse condição determinante para que Sophia seja feliz. É preciso ter condições financeiras para se ter um filho... mais de um, então, nem se fala! Fui criada numa época em que ainda havia ótimas escolas públicas. Hoje em dia, ninguém coloca um filho numa escola pública por opção. No meu caso, em especial, para que eu tenha mais um filho, é preciso haver um pai. E eu não repetiria a aventura de gerar mais um filho ainda solteira.
A reportagem apontou três motivos pelos quais, atualmente, os filhos únicos são mais felizes:
1. Não precisam dividir a atenção dos pais.
2. Não sofrem com as brincadeiras de mal gosto dos irmãos (e como eu sofri!).
3. Têm todo o investimento financeiro da família voltado para si.
De fato, são três grandes motivos! Mas o psiquiatra Içami Tiba (entrevistado no programa), lembrou que para que essa felicidade dê certo, os pais devem ter a sabedoria de não criar seu filho como um "filho único". Isso porque, se os pais só se dedicam em servir os filhos, prejudicam o desenvolvimento e a autonomia daquela criança, e o indivíduo que é "servido" dentro de casa vai querer ser "servido" pela sociedade também. E é aí que começam todos aqueles problemas de comportamento e caráter daqueles que acreditam poder tudo. Vejam, a família é o espelho da sociedade. Pra mim, é como um treino: a maneira como uma pessoa se comporta dentro da sua família, é a mesma maneira como irá se comportar fora dela.
Segundo Içami Tiba, não se fala mais em solidão quando se trata de filho único. Porque as crianças, hoje em dia, vão para a escola muito mais cedo que as crianças de antigamente e, desde cedo, aprendem a conviver em pares.
Confesso que a reportagem me tranquilizou e reforçou algo que eu já sentia, mas não sabia explicar.
Conclusão: não importa quantos filhos você tenha ou quantos decida ter, a felicidade do seu filho só depende da sua atitude perante ele e perante a vida.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Menina Vestido de Rodar
Recentemente, recebemos uma hóspede que passou conosco uma semana: a Gabriela!
Gabriela é uma boneca de pano, medindo 1,00m de altura, que as crianças e a professora confeccionaram na escola. A boneca foi criada para trabalhar a identidade das crianças, numa busca de autoconhecimento, companherismo, cuidado com o próxmo, etc, etc..
Então, Gabriela deveria passar uns dias na casa de cada um dos coleguinhas da sala, que receberam a missão de cuidar dela, vestí-la, brincar com ela como se fosse uma amiguinha, uma irmãzinha, uma filha, dependendo da vontade e imaginação de cada um. Sophia foi a última sorteada da turma e pôde trazê-la para ficar conosco por uma semana. E assim foi feito!
Trouxemos Gabriela para casa e logo que chegamos trocamos suas roupas, experimentamos vários looks até que a nossa coleguinha ganhou um vestido novo, pulseiras, uma echarpe, um boné, sandalhas e tudo mais que tinha direito. Na hora de dormir, ganhou pijamas novos e eu ganhei a chance de experimentar a vida de uma mãe com dois filhos: tive que dar comida para a Gabriela, fazer leite para ela, assistimos televisão juntas, dormimos juntas também... a parte mais difícil foi convencer Sophia de que nossa amiga Gabriela não podia escovar os dentes, pois era de pano e sua boca era feita de botões!
Eram tantos os mimos e cuidados com a boneca que começamos a nos preocupar com o momento em que ela teria que partir. Apesar de saber que o momento da partida também fazia parte do aprendizado, já que Gabriela era amiga de todos e todos deveriam cuidar dela, saber partilhar e o momento de ceder, achamos que seria difícil para Sophia se despedir de sua amiga.
Na noite anterior, conversei com ela e expliquei que no dia seguinte, Gabriela deveria ir embora, mas que elas estariam juntas todos os dias na escola e brincariam juntas lá. Ela ouviu com atenção, entendeu direitinho minha explicação, abraçou sua amiguinha de pano e dormiu.
Na manhã seguinte, tiramos o pijama de Gabriela, decidimos juntas qual roupa colocaríamos nela e lá se foram as amigas inseparáveis para mais um dia de aula.
Por estar recém-operada, o pai da Sophia ficou encarregado de levá-la e buscá-la na escola nesses dias. No fim da tarde, recebo dele um telefonema dizendo que quando estavam dentro da escola, Sophia lhe disse que Gabriela deveria ficar mas, ao chegar no carro, queria voltar para buscar a boneca. Chovia bastante e ele não sabia o que fazer, pois não podia deixá-la sozinha no carro e nem voltar à escola na chuva! Então, pedi para falar com ela:
_ Filha, eu e você conversamos ontem sobre a Gabriela ter que voltar para a escola, lembra-se? Hoje você não poderá trazê-la para casa.
Sabem o que ela me respondeu?
_ Mas, mãe... AQUELE VESTIDO DA POLLY QUE ELA ESTÁ USANDO É MEU!!!
Moral da história: Vão-se os amigos, mas ficam-se os vestidos!
Mais "Vestido de Rodar" que isso, impossível, né?
Gabriela é uma boneca de pano, medindo 1,00m de altura, que as crianças e a professora confeccionaram na escola. A boneca foi criada para trabalhar a identidade das crianças, numa busca de autoconhecimento, companherismo, cuidado com o próxmo, etc, etc..
Então, Gabriela deveria passar uns dias na casa de cada um dos coleguinhas da sala, que receberam a missão de cuidar dela, vestí-la, brincar com ela como se fosse uma amiguinha, uma irmãzinha, uma filha, dependendo da vontade e imaginação de cada um. Sophia foi a última sorteada da turma e pôde trazê-la para ficar conosco por uma semana. E assim foi feito!
Trouxemos Gabriela para casa e logo que chegamos trocamos suas roupas, experimentamos vários looks até que a nossa coleguinha ganhou um vestido novo, pulseiras, uma echarpe, um boné, sandalhas e tudo mais que tinha direito. Na hora de dormir, ganhou pijamas novos e eu ganhei a chance de experimentar a vida de uma mãe com dois filhos: tive que dar comida para a Gabriela, fazer leite para ela, assistimos televisão juntas, dormimos juntas também... a parte mais difícil foi convencer Sophia de que nossa amiga Gabriela não podia escovar os dentes, pois era de pano e sua boca era feita de botões!
Eram tantos os mimos e cuidados com a boneca que começamos a nos preocupar com o momento em que ela teria que partir. Apesar de saber que o momento da partida também fazia parte do aprendizado, já que Gabriela era amiga de todos e todos deveriam cuidar dela, saber partilhar e o momento de ceder, achamos que seria difícil para Sophia se despedir de sua amiga.
Na noite anterior, conversei com ela e expliquei que no dia seguinte, Gabriela deveria ir embora, mas que elas estariam juntas todos os dias na escola e brincariam juntas lá. Ela ouviu com atenção, entendeu direitinho minha explicação, abraçou sua amiguinha de pano e dormiu.
Na manhã seguinte, tiramos o pijama de Gabriela, decidimos juntas qual roupa colocaríamos nela e lá se foram as amigas inseparáveis para mais um dia de aula.
Por estar recém-operada, o pai da Sophia ficou encarregado de levá-la e buscá-la na escola nesses dias. No fim da tarde, recebo dele um telefonema dizendo que quando estavam dentro da escola, Sophia lhe disse que Gabriela deveria ficar mas, ao chegar no carro, queria voltar para buscar a boneca. Chovia bastante e ele não sabia o que fazer, pois não podia deixá-la sozinha no carro e nem voltar à escola na chuva! Então, pedi para falar com ela:
_ Filha, eu e você conversamos ontem sobre a Gabriela ter que voltar para a escola, lembra-se? Hoje você não poderá trazê-la para casa.
Sabem o que ela me respondeu?
_ Mas, mãe... AQUELE VESTIDO DA POLLY QUE ELA ESTÁ USANDO É MEU!!!
Moral da história: Vão-se os amigos, mas ficam-se os vestidos!
Mais "Vestido de Rodar" que isso, impossível, né?
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Ajudem a salvar a saúde das nossas filhas!
Acabei de ler um artigo sobre a maquiagem infantil. Já escrevi sobre isso e sobre como consegui controlar um pouco da vaidade desvairada da Sophia.
O artigo fala sobre como as meninas se maquiam cada vez mais cedo e como isso desperta a erotização infantil e o interesse dos pedófilos. Como mãe de menina, eu sei o quanto é difícil falar sobre esse assunto, mas existe um outro problema que temos que enfrentar e é tão ou mais grave do que a maquiagem das nossas meninas: os sapatos de salto alto!
No último fim de semana fui ao shopping comprar uma sandalia para a Sophia ir à escola. Fiquei espantada com a quantidade de modelos com salto alto para as crianças! E são, justamente, aquelas que as meninas mais querem: Barbie, Xuxa, Hello Kitty, etc, etc.. e como se não bastasse o apelo dessas marcas pelo salto alto, ainda fazem aqueles brindes que encantam as crianças: bolsinha-não-sei-do-quê, pulseira-não-sei-das-quantas...
E de repente, nós, pais, ficamos responsáveis por decidir comprar ou não um produto extremamente prejudicial à saúde das nossas filhas e que, ainda por cima, ajuda e erotizá-las e expô-las aos pedófilos. Mas, o que devemos responder às nossas filhas quando elas nos pedem uma sandalia de salto alto e complementam dizendo: "Mas a fulninha da minha escola tem uma dessas!" ?
Alguém pode estar pensando que é exagero meu, mas será que é mesmo?
Não é verdade que o uso do salto alto durante a fase de crescimento resulta em problemas graves na estrutura óssea da criança? Será que devo responder à minha filha, quando ela me pergunta porque não pode ter uma sandalia das Princesas que tem salto alto e pulseirinha, que o uso do salto alto na idade dela pode causar mudança de postura, bolhas, calosidades, alteração da unha, arqueamento ou retração dos dedinhos e manifestação dos joanetes, além de problemas mais graves na estrutura óssea dela? Será que ela entenderia?
A questão é: porque ainda permitem que as empresas calçadistas lancem mão de um artifício tão baixo para venderem mais e mais às custas da saúde das nossas crianças? Quantas das mães têm essa consciência e o sangue frio de negar à sua filha algo que todas as suas amiguinhas usam, menos ela?
Quero deixar registrado o meu apelo:
Autoridades, por favor, proibam o comércio desse tipo de produto!
Mães, divulguem, deixem de comprar e me ajudem a salvar a saúde das nossas meninas antes que seja tarde demais!
Mamãe Ju.
O artigo fala sobre como as meninas se maquiam cada vez mais cedo e como isso desperta a erotização infantil e o interesse dos pedófilos. Como mãe de menina, eu sei o quanto é difícil falar sobre esse assunto, mas existe um outro problema que temos que enfrentar e é tão ou mais grave do que a maquiagem das nossas meninas: os sapatos de salto alto!
No último fim de semana fui ao shopping comprar uma sandalia para a Sophia ir à escola. Fiquei espantada com a quantidade de modelos com salto alto para as crianças! E são, justamente, aquelas que as meninas mais querem: Barbie, Xuxa, Hello Kitty, etc, etc.. e como se não bastasse o apelo dessas marcas pelo salto alto, ainda fazem aqueles brindes que encantam as crianças: bolsinha-não-sei-do-quê, pulseira-não-sei-das-quantas...
E de repente, nós, pais, ficamos responsáveis por decidir comprar ou não um produto extremamente prejudicial à saúde das nossas filhas e que, ainda por cima, ajuda e erotizá-las e expô-las aos pedófilos. Mas, o que devemos responder às nossas filhas quando elas nos pedem uma sandalia de salto alto e complementam dizendo: "Mas a fulninha da minha escola tem uma dessas!" ?
Alguém pode estar pensando que é exagero meu, mas será que é mesmo?
Não é verdade que o uso do salto alto durante a fase de crescimento resulta em problemas graves na estrutura óssea da criança? Será que devo responder à minha filha, quando ela me pergunta porque não pode ter uma sandalia das Princesas que tem salto alto e pulseirinha, que o uso do salto alto na idade dela pode causar mudança de postura, bolhas, calosidades, alteração da unha, arqueamento ou retração dos dedinhos e manifestação dos joanetes, além de problemas mais graves na estrutura óssea dela? Será que ela entenderia?
A questão é: porque ainda permitem que as empresas calçadistas lancem mão de um artifício tão baixo para venderem mais e mais às custas da saúde das nossas crianças? Quantas das mães têm essa consciência e o sangue frio de negar à sua filha algo que todas as suas amiguinhas usam, menos ela?
Quero deixar registrado o meu apelo:
Autoridades, por favor, proibam o comércio desse tipo de produto!
Mães, divulguem, deixem de comprar e me ajudem a salvar a saúde das nossas meninas antes que seja tarde demais!
Mamãe Ju.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Cadê o meu bebê?
Tenho que confessar: ADORO crianças de chupeta!
E quando eles estão com aquela carinha de sono e a chupeta na boca? Dá uma vontade de dar colinho, não dá? Mas tive (contra a minha vontade) que tomar uma atitude e incentivar minha filha a largar a chupeta....
Na Páscoa já havia tentado. Disse pra ela que se desse a chupeta para o coelhinho, ele traria um ovo bem grande de chocolate pra ela. Sophia é LOUCA por chocolate, mas sabem o que ela me disse:
_ Não.. mamãe.. não preciso de chocolate.
Fonfonfonfon.... não deu certo!
Mas olhei pra ela esses dias e vi que algo não estava combinando. Ela já está tão mocinha, cada dia mais com carinha de criança e menos com carinha de bebê (ai, que saudades do meu bebê!). Então disse:
_ Filha, o Papai Noel me ligou e disse que se você der a chupeta pra ele no Natal, ele vai te trazer mais um presente.. surpresa!
E, dessa vez, ela topou. Esse prazo que dei até o Natal, na verdade era pra mim. Eu precisava me preparar pra deixar de ver aquela carinha tão linda de chupeta. Acho que, de alguma forma, a chupeta era o último contato que eu tinha com o meu bebezinho.. ela cresceu tão rápido! Eu sei que isso é egoísmo meu, mas que mãe nesse mundo não é um pouco egoísta?
Outro dia, ela veio com a carinha mais linda desse mundo e me perguntou, com a testa franzida:
_ Mãe, eu só vou dar a minha chupeta para o Papai Noel no Natal, né?
_ É, sim, filha.
_ Então, me dá a chupeta?
Isso era um sinal de que ela já estava se preparando para a "separação". Até a última segunda-feira: o pai dela ligou convidando-a para almoçar com ele no Shopping. Eu disse a ela que o Papai Noel estaria lá e, para a minha surpresa, ela me respondeu:
_ Então, vou entregar minha chupeta pra ele!
_ Mas, filha.. você tem até o Natal pra fazer isso... não quer que a mamãe te leve lá outro dia pra entregar?
_ Não, mamãe, ele vai estar lá hoje, então eu tenho que levar hoje!
_ Tá bom...
Ela estava realmente decidida! E quando ela está assim, nada e nem ninguém consegue dissuadí-la. Com uma leve dorzinha no coração, entreguei a chupeta a ela.
Algo dentro de mim me dizia que meu bebê estava indo embora com aquela chupeta e quem voltaria para a casa era, definitivamente, uma mocinha.
Essa será a nossa terceira noite sem a chupeta. Estou muito orgulhosa da mocinha firme e decidida que ela se tornou, mas morro de saudades do meu bebê!
Mamãe Ju.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Ler faz crescer: kit de livros grátis!
Mamães e papais,
Olhem só que legal! Recebi por email e já encomendei o nosso kit.. é só fazer o cadastro que eles enviam um kit com 4 livrinhos:
http://www.lerfazcrescer.com.br/#/home
Vamos incentivar nossos pequenos a serem grandes leitores no futuro... só a educação pode salvar esse país!
Mamãe Ju.
Olhem só que legal! Recebi por email e já encomendei o nosso kit.. é só fazer o cadastro que eles enviam um kit com 4 livrinhos:
http://www.lerfazcrescer.com.br/#/home
Vamos incentivar nossos pequenos a serem grandes leitores no futuro... só a educação pode salvar esse país!
Mamãe Ju.
Em defesa da honra de uma mãe
Um dia, a Sophia voltou da escola com uma cestinha de vime cheia de peixinhos coloridos, feitos de pano, com um metalzinho pendurado na ponta, e uma varinha de pescar com uma cordinha amararndo um imã. Era a lembrancinha da festinha de aniversário do Lucca, um amiguinho da sala dela. As crianças amaram! A Sophia, então, saía por aí "pescando" tudo o que via pela frente! O melhor de tudo é que foi a própria mãe do Lucca quem fez a lembrancinha. Uma graça!
A escola dela tem dessas coisas, e eu adoro: apesar de não ser uma dessas escolas "naturebas" que (des)educam as crianças sob a filosofia de que devem ser livres para fazer o que bem entendem sem qualquer limite, é uma escola com uma educação ambiental bem legal. As crianças plantam e colhem os alimentos que plantaram para a aula de culinária, reciclam o lixo, separam os restos das frutas do lanche para o adubo da horta, cuidam de peixinhos na sala de aula, montam minhocário, etc. E também são as próprias crianças quem confeccionam os presentes de dia dos pais e das mães. Assim, elas participam do presente e se sentem orgulhosas por terem feito aquilo com as próprias mãozinhas.
E, então, no dia da festinha do Lucca, minha irmã me disse:_ Ahhh... quero ver você fazer a lembrancinha de aniversário da Sophia!!!
Gente... nunca se deve falar isso a uma mãe! Eu sou a pessoa mais desajeitada para trabalhos manuais que eu conheço, mas era a minha honra de mãe dedicada que estava em jogo! Não podia deixar barato!
Comecei a procurar na internet uma idéia de lembrancinha que eu pudesse fazer, quando me deparei com aqueles bonequinhos ecológicos feitos de meia fina com alpiste na cabecinha, e a criança vai regando até nascer o "cabelinho" de matinho. Era uma idéia ótima porque favorece a interação da criança com a natureza, de uma maneira divertida. estava decidido!
Comprei todo o material necessário e começamos a fazer..juntas! Ela me ajudava a escolher os olhinhos, a boquinha, montava a carinha e eu colava. Foi uma diversão, não só pra nós duas, como pra família toda. Quando me dei conta, até o tio dela estava montando bonequinhos!
Mas quem mais se divertiu mesmo, fui eu ao ver que eu era, sim, capaz de produzir algo para a minha filha e vê-la toda feliz e orgulhosa mostrar para os amiguinhos e para a professora, a lembrancinha que fizemos juntas.
Mamãe Ju.
sábado, 13 de novembro de 2010
O que você quer ser quando crescer?
Perguntei pra sophia:
_ O que você quer ser quando crescer?
_ Princesa mosqueteira! E você, mamãe?
_ Eu já sou advogada...
Então ela respondeu:
_ O que é isso? Fantasia??
Hahahaha!!! Que linda, né gente?
_ O que você quer ser quando crescer?
_ Princesa mosqueteira! E você, mamãe?
_ Eu já sou advogada...
Então ela respondeu:
_ O que é isso? Fantasia??
Hahahaha!!! Que linda, né gente?
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Tem mamãe que é menino e papai que é menina
Ontem a Sophia me disse que "tem mamãe que é menino e tem papai que é menina".
E eu perguntei:
_ É mesmo, filha? E quem te ensinou isso?
_ Ninguém, mamãe... eu sei!
Não é, no mínimo, surpeendente ouvir isso de uma criança de 4 anos de idade? Sempre ensinei que temos que respeitar as pessoas e é assim que eu penso. Não acho que uma pessoa deve ser respeitada porque é mais velha, mais rica, ocupa uma posição social superior, ou por qualquer outro motivo semelhante. Uma pessoa merece respeito pelo simples fato de ser uma pessoa.. e pronto! Se todos agissem assim, não haveria discriminação, preconceito de nenhuma espécie.
Mas a questão aqui não é bem essa. Minha filha, com 4 anos de idade, simplesmente constatou por conta própria que "tem mamãe que é menino e papai que é menina"! E essa constatação foi tão natural pra ela quanto deveria ser pra todo mundo.
Observando a Sophia e meu sobrinho, Gabriel, cheguei à conclusão de que o futuro da humanidade está a salvo e em ótimas mãos! Quem tem filhos pequenos vai entender o que quero dizer: as crianças de hoje são, de fato, a salvação do mundo. Nossos filhos, desde já, aprenderam a reciclar, economizar água, plantar árvores, cuidar de animais, amar a natureza e...respeitar a diversidade!
E criá-los assim é fácil. Basta evitarmos contaminá-los com os nossos preconceitos, ensinarmos a viverem de coração aberto, a descobrirem as coisas e a chegarem às suas próprias conclusões...pronto!
Sabem qual foi a sensação que senti ao ouvir aquela frase da Sophia? A sensação de que coloquei um tijolinho para a construção de um mundo melhor.
Mamãe Ju
E eu perguntei:
_ É mesmo, filha? E quem te ensinou isso?
_ Ninguém, mamãe... eu sei!
Não é, no mínimo, surpeendente ouvir isso de uma criança de 4 anos de idade? Sempre ensinei que temos que respeitar as pessoas e é assim que eu penso. Não acho que uma pessoa deve ser respeitada porque é mais velha, mais rica, ocupa uma posição social superior, ou por qualquer outro motivo semelhante. Uma pessoa merece respeito pelo simples fato de ser uma pessoa.. e pronto! Se todos agissem assim, não haveria discriminação, preconceito de nenhuma espécie.
Mas a questão aqui não é bem essa. Minha filha, com 4 anos de idade, simplesmente constatou por conta própria que "tem mamãe que é menino e papai que é menina"! E essa constatação foi tão natural pra ela quanto deveria ser pra todo mundo.
Observando a Sophia e meu sobrinho, Gabriel, cheguei à conclusão de que o futuro da humanidade está a salvo e em ótimas mãos! Quem tem filhos pequenos vai entender o que quero dizer: as crianças de hoje são, de fato, a salvação do mundo. Nossos filhos, desde já, aprenderam a reciclar, economizar água, plantar árvores, cuidar de animais, amar a natureza e...respeitar a diversidade!
E criá-los assim é fácil. Basta evitarmos contaminá-los com os nossos preconceitos, ensinarmos a viverem de coração aberto, a descobrirem as coisas e a chegarem às suas próprias conclusões...pronto!
Sabem qual foi a sensação que senti ao ouvir aquela frase da Sophia? A sensação de que coloquei um tijolinho para a construção de um mundo melhor.
Mamãe Ju
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Coco Chanel
Eu costumo dizer que nós sabemos que estamos ficando velhos quando não entendemos mais nada do que os adolescentes falam. Hoje, além de me sentir velha aos 30 anos, me senti ultrapassada!
Fui levar a Sophia à escola e ouvi duas crianças conversando:
_ Entendeu quem é Coco Chanel?
Então olhei para aquela garotinha com ares de uma mulher feita e disse:
_ Nossa! Coco Chanel... que chique!
_ É.. a Coco Chanel é a minha inspiração!
Pára tudo, gente! Era aquela criança mesmo que estava me dizendo aquilo?
A outra criança que estava na conversa, completou:
_ E a minha inspiração são seis cantoras e uma "atora".
_ Jura? E quem são?
E então ela começou a listar os nomes das musas inspiradoras dela mas, sinceramente, eu não saberia nem reproduzir! A única coisa que eu sei é que naquela lista havia nomes franceses, italianos e americanos.. é só o que sei!
A cada nome que ela dizia, meus olhos iam se tornando mais e mais arregalados e eu ia ficando mais e mais pequena. Se eu não estivesse dentro da escola da Sophia, juro que ia pensar que era uma pegadinha!
Sem ter o que dizer, perguntei para a primeira garota (aquela da Coco Chanel, sabem?):
_ Em qual ano você está?
_ Segundo ano, primeira série.
Meu Deus! Aquela criança, além de ser inspirada por Coco Chanel, ainda sabia traduzir em série, o ano que cursava na escola, o que me fazia deduzir que ela deveria ter apenas 6 ou 7 anos!!!
Sua amiga me disse que estava no quinto ano, quarta série, portanto, deveria ter uns 10 ou 11 anos. E completaram dizendo que a Ana (uma terceira criança que chegou depois), também estava no segundo ano, mas não sabia qual era a sua inspiração. Então, eu, a esta altura totalmente sem palavras e com a moral arrastada na lama, respondi:
_ Não tem problema! Quando ela já estiver na quinto ano, já vai ter descoberto a sua inspiração...
As crianças de hoje não têm mais ídolos, têm "inspiração", e não pensem que qualquer um pode chegar assim inspirando uma criança: tem que ter "gabarito", corresponder à altura!. E eu, naquela idade, no máximo era fã da Xuxa...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Pare Agora!!!
Acabei de me lembrar de mais uma "pérola" da Sophia.
No final do no passado, aconteceu uma apresentação de fim de ano na escolinha dela. É tradição da escola preparar uma apresentação de 3 dias com todas as turmas da escola no teatro da FIESC aqui em Floripa. Essa apresentação foi muito elucidativa pra mim porque nesse dia pude compreender todas as músicas que a Sophia cantava pela casa e eu não tinha a menor idéia do que pudesse ser.
Uma das turmas dos "grandes" como Sophia gosta de chamar, montou uma apresentação com aquela música Pare o Casamento, da Wanderléia. Era uma graça! As crianças se vestiram com roupas dos anos 60 e dublaram a música e tal. Ela adorou o show! Cantava, dançava, batia as mãozinhas...
Um dia estávamos jantando e ela fazendo bagunça, não parava quieta, não comia, mexia em tudo. Eu pedia pra ela parar e ela não obedecia. Falei uma, duas, três vezes e nada! Quando havia esgotado todo o meu repertório de pedidos, conversas, ordens e caras feias, perdi totalmente a minha paciência!
Escolhi a minha cara mais brava, olhei bem fundo nos olhos dela e disse:
_ SO-PHI-A PÁRA A-GO-RA!
Então ela parou o que estava fazendo, esticou a mãozinha pra mim em sinal de pare e respondeu:
_ Pare agora, senhor Juiz!!!!
Agora, me digam: dá pra educar essa criança?????
No final do no passado, aconteceu uma apresentação de fim de ano na escolinha dela. É tradição da escola preparar uma apresentação de 3 dias com todas as turmas da escola no teatro da FIESC aqui em Floripa. Essa apresentação foi muito elucidativa pra mim porque nesse dia pude compreender todas as músicas que a Sophia cantava pela casa e eu não tinha a menor idéia do que pudesse ser.
Uma das turmas dos "grandes" como Sophia gosta de chamar, montou uma apresentação com aquela música Pare o Casamento, da Wanderléia. Era uma graça! As crianças se vestiram com roupas dos anos 60 e dublaram a música e tal. Ela adorou o show! Cantava, dançava, batia as mãozinhas...
Um dia estávamos jantando e ela fazendo bagunça, não parava quieta, não comia, mexia em tudo. Eu pedia pra ela parar e ela não obedecia. Falei uma, duas, três vezes e nada! Quando havia esgotado todo o meu repertório de pedidos, conversas, ordens e caras feias, perdi totalmente a minha paciência!
Escolhi a minha cara mais brava, olhei bem fundo nos olhos dela e disse:
_ SO-PHI-A PÁRA A-GO-RA!
Então ela parou o que estava fazendo, esticou a mãozinha pra mim em sinal de pare e respondeu:
_ Pare agora, senhor Juiz!!!!
Agora, me digam: dá pra educar essa criança?????
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Comer, comer, é o melhor para poder...ficar bonita!!!
A vaidade feminina é tão poderosa que ela não precisa ser, necessariamente, algo ruim para uma criança.
Essa lição, aprendi com minha mãe.
Já repararam como toda criança passa por uma fase de preconceito alimentar? É aquela fase em que começam a "torcer o nariz" para o prato: não gostam disso porque é verde, daquilo porque é roxo e daquilo outro porque tem aparência estranha. E nós, pobres mães em desespero, só faltamos fazer promessa pra nascer um espinafre cor-de-rosa pra ver se fica um pouco mais atraente!
E cada uma faz o que pode: umas mudam os nomes, dão apelidos engraçados, decoram os pratos com carinhas...
Sophia sempre foi louca por sucos. Nas minhas primeiras tentativas, comprei uma daquelas máquinas de suco e fazia o que eu chamava de "suco de salada". E misturava laranja, maçã, espinafre, couve, e sei lá mais o que tinha na geladeira. Até que deu certo por um tempo, mas a medida em que ela ia crescendo, não caía mais nas minhas armadilhas gastronômicas...
Até que um certo dia, estávamos jantando enquanto Sophia fazia caretas para o prato. E minha mãe perguntou:
_ O que foi? Não vai comer tomate?
_ Não gosto, vovó!
_ Ah... que pena! O tomate faz boca ficar tão bonita que parece que a gente passou batom!
Nesse momento, todos prendemos a respiração e olhamos para a Sophia. Ela olhou para a avó com os olhinhos brilhantes e disse:
_ Eu ADORO tomate!
A cada pedacinho de tomate que comia, mostrava a boquinha, toda orgulhosa de sua beleza, para que nós a elogiássemos. E nesse dia Sophia fez as pases com a comida! Até hoje, a cada novo alimento que experimenta, ela pergunta "o que esse faz bonito?".
Então, entendi que poderia canalizar toda a vaidade de Sophia para o seu próprio bem. E o mais importante: poderia incentivá-la a se alimentar bem sem ter que enganá-la, porque, de fato, todos os alimentos saudáveis contribuem de alguma maneira para a nossa beleza também!
Comprei um desses livros que falam sobre alimentos e vitaminas para poder ensiná-la melhor sobre o que cada alimento "faz bonito". E se eu conseguir fazer com que ela leve para a vida o hábito de uma alimentação saudável, já me sentirei recompensada.
Essa lição, aprendi com minha mãe.
Já repararam como toda criança passa por uma fase de preconceito alimentar? É aquela fase em que começam a "torcer o nariz" para o prato: não gostam disso porque é verde, daquilo porque é roxo e daquilo outro porque tem aparência estranha. E nós, pobres mães em desespero, só faltamos fazer promessa pra nascer um espinafre cor-de-rosa pra ver se fica um pouco mais atraente!
E cada uma faz o que pode: umas mudam os nomes, dão apelidos engraçados, decoram os pratos com carinhas...
Sophia sempre foi louca por sucos. Nas minhas primeiras tentativas, comprei uma daquelas máquinas de suco e fazia o que eu chamava de "suco de salada". E misturava laranja, maçã, espinafre, couve, e sei lá mais o que tinha na geladeira. Até que deu certo por um tempo, mas a medida em que ela ia crescendo, não caía mais nas minhas armadilhas gastronômicas...
Até que um certo dia, estávamos jantando enquanto Sophia fazia caretas para o prato. E minha mãe perguntou:
_ O que foi? Não vai comer tomate?
_ Não gosto, vovó!
_ Ah... que pena! O tomate faz boca ficar tão bonita que parece que a gente passou batom!
Nesse momento, todos prendemos a respiração e olhamos para a Sophia. Ela olhou para a avó com os olhinhos brilhantes e disse:
_ Eu ADORO tomate!
A cada pedacinho de tomate que comia, mostrava a boquinha, toda orgulhosa de sua beleza, para que nós a elogiássemos. E nesse dia Sophia fez as pases com a comida! Até hoje, a cada novo alimento que experimenta, ela pergunta "o que esse faz bonito?".
Então, entendi que poderia canalizar toda a vaidade de Sophia para o seu próprio bem. E o mais importante: poderia incentivá-la a se alimentar bem sem ter que enganá-la, porque, de fato, todos os alimentos saudáveis contribuem de alguma maneira para a nossa beleza também!
Comprei um desses livros que falam sobre alimentos e vitaminas para poder ensiná-la melhor sobre o que cada alimento "faz bonito". E se eu conseguir fazer com que ela leve para a vida o hábito de uma alimentação saudável, já me sentirei recompensada.
sábado, 30 de outubro de 2010
A vaidade em forma de gente pequena
Oi, meninas!
Hoje o papo vai ser sobre a famosa vaidade feminina.
Antes de ser mãe, eu via aquelas crianças de 3, 4, 5 anos de idade, de unhas pintadas, batom, salto-alto e prometia a mim mesma que se tivesse uma filha ela NUNCA usaria essas coisas nessa idade... mas aí nasceu Sophia_ a vaidade em forma de gente pequena!
Temos um vídeo dela na sua retrospectiva de 2 anos (ou seja, quando o gravamos, ela devia ter por volta de 1 ano e meio) em que ela aparece na Zara, experimentando uma calça jeans. Então, ela vai até o espelho e se vira para olhar como ficou o bum-bum! Acreditem, é a mais pura verdade!
Sophia foi crescendo... e a vaidade dela também! Quando me dei conta, minha filha já era freqüentadora assídua dos salões de beleza (claro, sempre incentivada e levada pela sua idolatrada tia Jane!), e as manicures disputavam para ver quem faria as suas unhas. Já estava fascinada por batons e um dia, me disse ao telefone que não lavaria os cabelos em casa porque ela "precisava de um cabelereiro"! Aliás, o Mauro, nosso cabelereiro, diz que ela ainda vai ser a sua melhor cliente.
Mas comecei a me preocupar mesmo quando ela passou a deixar de comer para não sair o batom e quando colocou as mãozinhas pra frente e me disse: "Mamãe, preciso fazer as unhas, já tá tudo descascado". Nesse dia, percebi que deveria fazer alguma coisa a respeito.
Essa vaidade toda vinha dela, de sua personalidade e, por mais que ela convivesse com três mulheres em casa, nunca fomos reféns da vaidade. Assim, não podia simplesmente proibir e reprimí-la, então, resolvi fazer um acordo: ela só poderia fazer as unhas quando fôssemos a uma festa e só usaria batom quando fôssemos passear. Pronto! Estava tudo resolvido! Sophia aceitou facilmente nosso acordo e não precisamos entrar em atrito. Tudo bem que, de vez em quando, ela tenta burlar o tal acordo e, ás vezes, eu finjo que não vejo, pra que eu não me coloque num papel de polícia, que deve manter a ordem a qualquer custo.
Mas o mais legal de tudo é que nós duas adoramos os acordos e os respeitamos, assim nos tornamos cada dia mais cúmplices e amigas!
Hoje o papo vai ser sobre a famosa vaidade feminina.
Antes de ser mãe, eu via aquelas crianças de 3, 4, 5 anos de idade, de unhas pintadas, batom, salto-alto e prometia a mim mesma que se tivesse uma filha ela NUNCA usaria essas coisas nessa idade... mas aí nasceu Sophia_ a vaidade em forma de gente pequena!
Temos um vídeo dela na sua retrospectiva de 2 anos (ou seja, quando o gravamos, ela devia ter por volta de 1 ano e meio) em que ela aparece na Zara, experimentando uma calça jeans. Então, ela vai até o espelho e se vira para olhar como ficou o bum-bum! Acreditem, é a mais pura verdade!
Sophia foi crescendo... e a vaidade dela também! Quando me dei conta, minha filha já era freqüentadora assídua dos salões de beleza (claro, sempre incentivada e levada pela sua idolatrada tia Jane!), e as manicures disputavam para ver quem faria as suas unhas. Já estava fascinada por batons e um dia, me disse ao telefone que não lavaria os cabelos em casa porque ela "precisava de um cabelereiro"! Aliás, o Mauro, nosso cabelereiro, diz que ela ainda vai ser a sua melhor cliente.
Mas comecei a me preocupar mesmo quando ela passou a deixar de comer para não sair o batom e quando colocou as mãozinhas pra frente e me disse: "Mamãe, preciso fazer as unhas, já tá tudo descascado". Nesse dia, percebi que deveria fazer alguma coisa a respeito.
Essa vaidade toda vinha dela, de sua personalidade e, por mais que ela convivesse com três mulheres em casa, nunca fomos reféns da vaidade. Assim, não podia simplesmente proibir e reprimí-la, então, resolvi fazer um acordo: ela só poderia fazer as unhas quando fôssemos a uma festa e só usaria batom quando fôssemos passear. Pronto! Estava tudo resolvido! Sophia aceitou facilmente nosso acordo e não precisamos entrar em atrito. Tudo bem que, de vez em quando, ela tenta burlar o tal acordo e, ás vezes, eu finjo que não vejo, pra que eu não me coloque num papel de polícia, que deve manter a ordem a qualquer custo.
Mas o mais legal de tudo é que nós duas adoramos os acordos e os respeitamos, assim nos tornamos cada dia mais cúmplices e amigas!
O duelo
Essa é a história de duas mães lutando para defender seus filhos: uma delas sou eu a outra é uma barata!
Eu estava levando Sophia ao banheiro quando ela viu uma barata parada no chão ao lado da pia. Com aquela vozinha de quase pavor falou:
_ Mamãe, uma barata!
E eu, tentando conter o meu ABSOLUTO pavor, disse à Sophia para ficar quietinha que eu iria pegar um chinelo. Decidida, deixei Sophia sentada na privada "cuidando" da barata e corri até o quarto para pegar a minha "arma". Quando voltei perguntei à Sophia onde estava a barata. E Sophia me disse que ela estava "ali atrás".
Olhei para trás e vi a barata perto do meu pé! Saí correndo em direção à Sophia e a barata saiu correndo para longe de mim. Caímos na risada, mas eu estava decidida a defender minha filha até o fim!
Encontrei a barata novamente e tentei matá-la a chineladas mas ela correu pra dentro do box.
Foi nessa hora que apareceu um bebê barata correndo pelo trilho do box. Mesmo comovida por ser um bebê, não podia deixar aquela mini barata chegar perto da minha filha e, pelo bem de Sophia, tentei matá-la também...mas ela desapareceu antes que eu pudesse concluir minha tarefa.
Mas ainda tinha a mamãe barata dentro do box...e, quando ela sentiu sua filha em perigo, não pensou duas vezes: correu para cima de mim e quis me atacar! E eu tentei acertá-la várias vezes com meu chinelo... ficamos as duas feito "baratas-tontas" pelo banheiro sob a gargalhada de Sophia diante daquela cena deplorável... mas a danada da barata me venceu! Sumiu pela porta atrás de sua filha e eu fiquei totalmente desmoralizada, com o chinelo na mão!
Moral da história?
Mãe é mãe! Mesmo que essa mãe seja uma barata...
Eu estava levando Sophia ao banheiro quando ela viu uma barata parada no chão ao lado da pia. Com aquela vozinha de quase pavor falou:
_ Mamãe, uma barata!
E eu, tentando conter o meu ABSOLUTO pavor, disse à Sophia para ficar quietinha que eu iria pegar um chinelo. Decidida, deixei Sophia sentada na privada "cuidando" da barata e corri até o quarto para pegar a minha "arma". Quando voltei perguntei à Sophia onde estava a barata. E Sophia me disse que ela estava "ali atrás".
Olhei para trás e vi a barata perto do meu pé! Saí correndo em direção à Sophia e a barata saiu correndo para longe de mim. Caímos na risada, mas eu estava decidida a defender minha filha até o fim!
Encontrei a barata novamente e tentei matá-la a chineladas mas ela correu pra dentro do box.
Foi nessa hora que apareceu um bebê barata correndo pelo trilho do box. Mesmo comovida por ser um bebê, não podia deixar aquela mini barata chegar perto da minha filha e, pelo bem de Sophia, tentei matá-la também...mas ela desapareceu antes que eu pudesse concluir minha tarefa.
Mas ainda tinha a mamãe barata dentro do box...e, quando ela sentiu sua filha em perigo, não pensou duas vezes: correu para cima de mim e quis me atacar! E eu tentei acertá-la várias vezes com meu chinelo... ficamos as duas feito "baratas-tontas" pelo banheiro sob a gargalhada de Sophia diante daquela cena deplorável... mas a danada da barata me venceu! Sumiu pela porta atrás de sua filha e eu fiquei totalmente desmoralizada, com o chinelo na mão!
Moral da história?
Mãe é mãe! Mesmo que essa mãe seja uma barata...
Mãe, quem foi que me fez?
E nós duas estávamos conversando:
_ Mãe!
_ Quem?
_ Você é minha mãe... você vai me buscar na escola, você que me fez, então... você é minha mãe, ué!
_ É filha... foram a mamãe e o papai quem te fez.
_ O papai??? Hahahahah!!! O que o papai fez???
_ Ah... o papai fez o seu olhinho, seus cílios bem compridos, o furinho no queixo... a boquinha e o nariz foi a mamãe quem fez..
_ O que mais, mamãe?
_ Seus cachinhos foram a mamãe e o papai que fizemos. Cada um fez um pouquinho...
_ E o que mais vocês dois fizeram juntos???
_ Mãe!
_ Quem?
_ Você é minha mãe... você vai me buscar na escola, você que me fez, então... você é minha mãe, ué!
_ É filha... foram a mamãe e o papai quem te fez.
_ O papai??? Hahahahah!!! O que o papai fez???
_ Ah... o papai fez o seu olhinho, seus cílios bem compridos, o furinho no queixo... a boquinha e o nariz foi a mamãe quem fez..
_ O que mais, mamãe?
_ Seus cachinhos foram a mamãe e o papai que fizemos. Cada um fez um pouquinho...
_ E o que mais vocês dois fizeram juntos???
Quantas vezes vou ter que repetir???
Sophia tem cada uma!
Certo dia, ela, ainda com 2 aninhos de idade, estava pulando na escada. Seu pai pediu para que parasse. Pediu uma, duas, três vezes e nada! Quando não aguentou mais, o pai olhou bem sério para ela e disse:
_ Filha, já pedi para você parar de pular nessa escada! Quantas vezes vou ter que repetir???
E ela parou, olhou também bem séria para o pai, abriu a mãozinha pra ele e disse:
_ Cinco!
É... quem mandou perguntar, não é??
Certo dia, ela, ainda com 2 aninhos de idade, estava pulando na escada. Seu pai pediu para que parasse. Pediu uma, duas, três vezes e nada! Quando não aguentou mais, o pai olhou bem sério para ela e disse:
_ Filha, já pedi para você parar de pular nessa escada! Quantas vezes vou ter que repetir???
E ela parou, olhou também bem séria para o pai, abriu a mãozinha pra ele e disse:
_ Cinco!
É... quem mandou perguntar, não é??
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Prazer, Juliana, mãe solteira!
Hoje vou falar sobre mães...solteiras!
Isso mesmo! Vou falar sobre como é ser uma delas:
Sophia nasceu de uma relação que, desde cedo, não deu certo. Tentamos algumas (muitas vezes..) salvar a relação mas hoje vejo que nós três somos muito mais felizes assim. Ser mãe solteira tem lá seus prós e contras.
A parte mais difícil já começa com o rótulo: MÃE SOLTEIRA! É verdade que a sociedade evoluiu muito nas questões de diversidade, de se aceitar e conviver com as diferenças, de repudiar o preconceito, mas ainda hoje, ser mãe solteira é um tabú.
Muitas pessoas ainda não conseguem desvincular a expressão MÃE SOLTEIRA do sentido prejorativo e ser "mãe solteira" acaba sendo sinônimo de "mãe largada". E o mais interessante é que as pessoas que pensam assim nunca pararam pra pensar que a "mãe solteira" pode ser a "mãe que largou", e não o contrário. Algumas pessoas acabam "torcendo o nariz" para as mães solteiras e outras acabam tendo pena.
Eu engraviei com 26 anos, já possuia uma independência financeira, já havia deixado São Paulo e toda uma vida pra trás para me aventurar em Florianópolis, mas ainda estava terminando a faculdade. Tive um colega de sala, que toda vez que conversávamos sobre a gravidez e relacionamentos, me olhava com uma carinha de dó.. e eu nunca entendia aquilo. Apesar de não ter planejado uma gravidez fora de hora, eu estava muito feliz com aquele serzinho que crescia dentro de mim, e ele me olhava e quase chorava. Até que um dia, numa dessas conversas, comentei a minha idade e ele se assustou. Ele disse: "Meu Deus, pensei que você tivesse uns 20 anos!!! " (Também me assustei com aquela declaração, mas adorei o elogio!).
Existem aqueles que te olham com a criança em algum lugar e perguntam: "E o seu marido, não pôde vir?" E PORQUE MESMO EU TENHO NECESSARIAMENTE QUE TER UM MARIDOOO????
E ainda existe uma terceira classe de pessoas: aquelas que acham que, já que eu sou solteira, a Sophia não tem pai! Curiosamente, o pai da Sophia se encaixa nessa terceira classe... muitas vezes ele me disse que ele tentou ser pai e eu não deixei... oras, eu só não me casei com ele, mas nunca o impedi de exercer a paternidade!
A verdade é que eu nunca me deixei influenciar por essas pessoas e sempre convivi bem com o meu rótulo de MÃE SOLTEIRA, a não ser por um pequeno, aliás, um lindo e doce detalhe chamada Sophia. Sou muito feliz pelo fato dela nunca ter convivido na mesma casa com o pai, já que tivemos que nos separar. Então, ela não sofreu nenhum trauma devido a essa separação. Mas, em contrapartida, ela criou uma imagem digamos, incomum, de família.
Sophia sabe que, em regra, as crianças têm pai e mãe, assim como ela também tem, mas demorou um pouquinho para ela entender que os pais casados moram na mesma casa e dormem juntos. No verão passado, minha irmã veio com a família passar uma semana conosco em Floripa e na primeira noite em que ela viu que minha irmã e meu cunhado dormiriam juntos na mesma cama, ficou espantadíssima: "MAMÃE, A MÃE E O PAI DO GABRIEL VÃO DORMIR NA MESMA CAMA?"
Foi aí que eu percebi o primeiro impacto da minha solteirisse na vida dela. Foi quando eu descobri que para ela, toda criança morava junto com a mãe, a tia e a vovó. E mais: Sophia achava que todas as crianças tinham uma super-tia-jane em casa! Bom, pelo menos na escolinha dela, todas as amiguinhas queriam ter uma tia Jane. Tivemos uma longa conversa sobre os diversos tipos de família naquela noite...
É claro que existem milhares de mães solteiras espalhadas por aí e que cada uma delas têm uma perspectiva de vida e uma história diferentes. E não estou jamais recomendando ás futuras mamães a tal da "produção independente" porque, saibam as não-mamães e as mães casadas que, apesar de nós, mães solteiras, sermos pessoas comuns com sonhos, desejos, dores, como qualquer mulher, desempenhamos um árduo papel duplo na vida desses pequeninos, para que não chegue até eles os preconceitos e os problemas da falta da figura masculina dentro de casa. E para que, se chegar, que seja leve e que eles tirem de letra!
Isso mesmo! Vou falar sobre como é ser uma delas:
Sophia nasceu de uma relação que, desde cedo, não deu certo. Tentamos algumas (muitas vezes..) salvar a relação mas hoje vejo que nós três somos muito mais felizes assim. Ser mãe solteira tem lá seus prós e contras.
A parte mais difícil já começa com o rótulo: MÃE SOLTEIRA! É verdade que a sociedade evoluiu muito nas questões de diversidade, de se aceitar e conviver com as diferenças, de repudiar o preconceito, mas ainda hoje, ser mãe solteira é um tabú.
Muitas pessoas ainda não conseguem desvincular a expressão MÃE SOLTEIRA do sentido prejorativo e ser "mãe solteira" acaba sendo sinônimo de "mãe largada". E o mais interessante é que as pessoas que pensam assim nunca pararam pra pensar que a "mãe solteira" pode ser a "mãe que largou", e não o contrário. Algumas pessoas acabam "torcendo o nariz" para as mães solteiras e outras acabam tendo pena.
Eu engraviei com 26 anos, já possuia uma independência financeira, já havia deixado São Paulo e toda uma vida pra trás para me aventurar em Florianópolis, mas ainda estava terminando a faculdade. Tive um colega de sala, que toda vez que conversávamos sobre a gravidez e relacionamentos, me olhava com uma carinha de dó.. e eu nunca entendia aquilo. Apesar de não ter planejado uma gravidez fora de hora, eu estava muito feliz com aquele serzinho que crescia dentro de mim, e ele me olhava e quase chorava. Até que um dia, numa dessas conversas, comentei a minha idade e ele se assustou. Ele disse: "Meu Deus, pensei que você tivesse uns 20 anos!!! " (Também me assustei com aquela declaração, mas adorei o elogio!).
Existem aqueles que te olham com a criança em algum lugar e perguntam: "E o seu marido, não pôde vir?" E PORQUE MESMO EU TENHO NECESSARIAMENTE QUE TER UM MARIDOOO????
E ainda existe uma terceira classe de pessoas: aquelas que acham que, já que eu sou solteira, a Sophia não tem pai! Curiosamente, o pai da Sophia se encaixa nessa terceira classe... muitas vezes ele me disse que ele tentou ser pai e eu não deixei... oras, eu só não me casei com ele, mas nunca o impedi de exercer a paternidade!
A verdade é que eu nunca me deixei influenciar por essas pessoas e sempre convivi bem com o meu rótulo de MÃE SOLTEIRA, a não ser por um pequeno, aliás, um lindo e doce detalhe chamada Sophia. Sou muito feliz pelo fato dela nunca ter convivido na mesma casa com o pai, já que tivemos que nos separar. Então, ela não sofreu nenhum trauma devido a essa separação. Mas, em contrapartida, ela criou uma imagem digamos, incomum, de família.
Sophia sabe que, em regra, as crianças têm pai e mãe, assim como ela também tem, mas demorou um pouquinho para ela entender que os pais casados moram na mesma casa e dormem juntos. No verão passado, minha irmã veio com a família passar uma semana conosco em Floripa e na primeira noite em que ela viu que minha irmã e meu cunhado dormiriam juntos na mesma cama, ficou espantadíssima: "MAMÃE, A MÃE E O PAI DO GABRIEL VÃO DORMIR NA MESMA CAMA?"
Foi aí que eu percebi o primeiro impacto da minha solteirisse na vida dela. Foi quando eu descobri que para ela, toda criança morava junto com a mãe, a tia e a vovó. E mais: Sophia achava que todas as crianças tinham uma super-tia-jane em casa! Bom, pelo menos na escolinha dela, todas as amiguinhas queriam ter uma tia Jane. Tivemos uma longa conversa sobre os diversos tipos de família naquela noite...
É claro que existem milhares de mães solteiras espalhadas por aí e que cada uma delas têm uma perspectiva de vida e uma história diferentes. E não estou jamais recomendando ás futuras mamães a tal da "produção independente" porque, saibam as não-mamães e as mães casadas que, apesar de nós, mães solteiras, sermos pessoas comuns com sonhos, desejos, dores, como qualquer mulher, desempenhamos um árduo papel duplo na vida desses pequeninos, para que não chegue até eles os preconceitos e os problemas da falta da figura masculina dentro de casa. E para que, se chegar, que seja leve e que eles tirem de letra!
Caixa preferencial
A gravidez jamais seria a mesma sem as filas preferenciais!
Para mim, a fila preferencial tem tanta importância na vida de uma gestante quanto os assentos reservados para gestantes!
Certo dia, eu estava na fila de um grande supermercado, com uma barriguinha recém-inaugurada de 6 meses de gestação (é que a minha barriga só começou aparecer com uns 5 meses). Àquela altura eu já me sentia oficialmente uma gestante, afinal, eu já havia conseguido até ganhar lugar no assento reservado do ônibus.
Pois bem! Depois de uma longa compra, que encheu dois carrinhos, me dirigi orgulhosa até um caixa preferencial e me debrucei sobre um dos carrinhos.
De repente, surge uma senhora idosa com apenas uma cestinha na mão, seguida por seu marido, e se coloca bem à frente de meus dois carrinhos na fila. "Tudo bem, coitada, ela tem apenas uma cestinha... não me custa deixá-la passar", pensei. E fiquei quieta aguardando.
Mas a senhora ainda assim não se conformou. Virou-se para mim, apontou para a placa de caixa preferencial e me advertiu energicamente:
_ Essa fila é preferencial!!!
_ Eu sei, minha senhora.´
_ Você não deveria estar aqui!
Eu não conseguia entender porque tanto ódio no coraçãozinho daquela senhora! Eu já a havia deixado passar na minha frente sem reclamar!
_ Mas essa fila é preferencial para quem?
_ Para idosos, oras!
_ E para gestantes, não?
_ Também...
Nesse momento me levantei de maneira que minha barriga ficasse mais visível, me inflei de razão, e com a maior calma do mundo, respondi:
_ Então, por favor, pegue a sua cestinha e vá para trás dos meus dois carrinhos porque eu estou grávida de 6 meses!
Depois daquele dia, nunca mais vi aquela senhora...
Para mim, a fila preferencial tem tanta importância na vida de uma gestante quanto os assentos reservados para gestantes!
Certo dia, eu estava na fila de um grande supermercado, com uma barriguinha recém-inaugurada de 6 meses de gestação (é que a minha barriga só começou aparecer com uns 5 meses). Àquela altura eu já me sentia oficialmente uma gestante, afinal, eu já havia conseguido até ganhar lugar no assento reservado do ônibus.
Pois bem! Depois de uma longa compra, que encheu dois carrinhos, me dirigi orgulhosa até um caixa preferencial e me debrucei sobre um dos carrinhos.
De repente, surge uma senhora idosa com apenas uma cestinha na mão, seguida por seu marido, e se coloca bem à frente de meus dois carrinhos na fila. "Tudo bem, coitada, ela tem apenas uma cestinha... não me custa deixá-la passar", pensei. E fiquei quieta aguardando.
Mas a senhora ainda assim não se conformou. Virou-se para mim, apontou para a placa de caixa preferencial e me advertiu energicamente:
_ Essa fila é preferencial!!!
_ Eu sei, minha senhora.´
_ Você não deveria estar aqui!
Eu não conseguia entender porque tanto ódio no coraçãozinho daquela senhora! Eu já a havia deixado passar na minha frente sem reclamar!
_ Mas essa fila é preferencial para quem?
_ Para idosos, oras!
_ E para gestantes, não?
_ Também...
Nesse momento me levantei de maneira que minha barriga ficasse mais visível, me inflei de razão, e com a maior calma do mundo, respondi:
_ Então, por favor, pegue a sua cestinha e vá para trás dos meus dois carrinhos porque eu estou grávida de 6 meses!
Depois daquele dia, nunca mais vi aquela senhora...
Assento Reservado para Gestantes
Uma das coisas mais legais da gravidez, é ganhar lugar nas filas preferenciais e no assento reservado dos ônibus. Hoje, pela primeira vez, EU GANHEI LUGAR NO BANCO RESERVADO PARA GESTANTES!!!!!
É que eu estou com 5 1/2 meses de gestação e só engordei 3Kg até agora...ninguém percebia que eu estou grávida! No máximo, me olhavam com cara feia pensando: " Essas meninas de hoje são tão relaxadas...tão nova e barriguda desse jeito...tsc, tsc.." Aaahh...isso me deixava louca! Todos os dias eu acabava passando todo o trajeto até o trabalho em pé no ônibus e carregando bolsas e sacolas na mão porque não tinha uma viva alma capaz de fazer a gentileza de segurar as minhas coisas!
Uma vez, eu devia estar com uns 4 meses, estava no supermercado com três amigas e uma delas perguntou se nós iríamos passar no caixa de gestantes. Eu respondi:
_ Claro que não, né! Eu nem tenho barriga. A moça do caixa não vai nem acreditar...
_ Ah..mas aí você fala pra ela: "Moça olha bem pras minhas amigas. Eu sou a única aqui que não tem luzes no cabelo. Você acha que se eu não estivesse grávida estaria assim com esse cabelo preto??"
Hahahah!!!! É mesmo... esse era o único motivo pelo qual as pessoas poderiam desconfiar que eu estivesse grávida porque se dependesse da barriga...
A barriga começou mesmo a aparecer há umas duas semanas atrás, dependendo da roupa que eu vestisse. Há uns dias eu tomei coragem, coloquei um vestido que realçava a barriguinha e pensei: "Hoje, se ninguém me der lugar, eu juro que eu peço!"
Que decepção!!! Entrei no ônibus toda decidida...e tinha um lugar vago me esperando...
Assim não tem graça!!! Com um lugar vago ninguém nem precisa perceber que eu estou grávida, poxa!!
Mas hoje foi tudo diferente!
Entrei no ônibus cheia de sacolas, prá variar. Uma menina, mais ou menos da mesma idade que eu, entrou na minha frente e sentou no único banco reservado pra idosos e gestantes que estava vago. No mesmo banco tinha uma outra menina sentada, mesma faixa etária que nós duas. E eu fiquei ali...em pé...
De repente ela pergunta:
_ Você está grávida?
_ Tô...
_ Ah..pode sentar...
Não sei se ela percebeu pela barriga ou pela cara de de decepção que eu fiz quando ela sentou no meu lugar...MAS ELA PERCEBEU!!!
Me senti o máximo!!! Até que enfim alguém me deu lugar no ônibus!!!
No ponto seguinte entrou um senhor idoso usando uma bengala. Bom, isso era um problema da menina que estava sentada ao meu lado, já que ela não estava grávida..e, realmente, ela se levantou para que ele se sentasse. Eu passei para o lado da janela e ele se sentou ao meu lado.
Só havia um problema: o senhor era grande...e gordo! E ele quase não cabia no banco, coitado... praticamente se sentou no meu colo!!!!
E lá fui eu: toda apertada entre o homem e o vidro do ônibus e com o senhor quase sentado no meu colo...mas, pelo menos, alguém finalmente havia me dado lugar pra sentar....
É que eu estou com 5 1/2 meses de gestação e só engordei 3Kg até agora...ninguém percebia que eu estou grávida! No máximo, me olhavam com cara feia pensando: " Essas meninas de hoje são tão relaxadas...tão nova e barriguda desse jeito...tsc, tsc.." Aaahh...isso me deixava louca! Todos os dias eu acabava passando todo o trajeto até o trabalho em pé no ônibus e carregando bolsas e sacolas na mão porque não tinha uma viva alma capaz de fazer a gentileza de segurar as minhas coisas!
Uma vez, eu devia estar com uns 4 meses, estava no supermercado com três amigas e uma delas perguntou se nós iríamos passar no caixa de gestantes. Eu respondi:
_ Claro que não, né! Eu nem tenho barriga. A moça do caixa não vai nem acreditar...
_ Ah..mas aí você fala pra ela: "Moça olha bem pras minhas amigas. Eu sou a única aqui que não tem luzes no cabelo. Você acha que se eu não estivesse grávida estaria assim com esse cabelo preto??"
Hahahah!!!! É mesmo... esse era o único motivo pelo qual as pessoas poderiam desconfiar que eu estivesse grávida porque se dependesse da barriga...
A barriga começou mesmo a aparecer há umas duas semanas atrás, dependendo da roupa que eu vestisse. Há uns dias eu tomei coragem, coloquei um vestido que realçava a barriguinha e pensei: "Hoje, se ninguém me der lugar, eu juro que eu peço!"
Que decepção!!! Entrei no ônibus toda decidida...e tinha um lugar vago me esperando...
Assim não tem graça!!! Com um lugar vago ninguém nem precisa perceber que eu estou grávida, poxa!!
Mas hoje foi tudo diferente!
Entrei no ônibus cheia de sacolas, prá variar. Uma menina, mais ou menos da mesma idade que eu, entrou na minha frente e sentou no único banco reservado pra idosos e gestantes que estava vago. No mesmo banco tinha uma outra menina sentada, mesma faixa etária que nós duas. E eu fiquei ali...em pé...
De repente ela pergunta:
_ Você está grávida?
_ Tô...
_ Ah..pode sentar...
Não sei se ela percebeu pela barriga ou pela cara de de decepção que eu fiz quando ela sentou no meu lugar...MAS ELA PERCEBEU!!!
Me senti o máximo!!! Até que enfim alguém me deu lugar no ônibus!!!
No ponto seguinte entrou um senhor idoso usando uma bengala. Bom, isso era um problema da menina que estava sentada ao meu lado, já que ela não estava grávida..e, realmente, ela se levantou para que ele se sentasse. Eu passei para o lado da janela e ele se sentou ao meu lado.
Só havia um problema: o senhor era grande...e gordo! E ele quase não cabia no banco, coitado... praticamente se sentou no meu colo!!!!
E lá fui eu: toda apertada entre o homem e o vidro do ônibus e com o senhor quase sentado no meu colo...mas, pelo menos, alguém finalmente havia me dado lugar pra sentar....
Meu primeiro desejo
Todo mundo fala sobre os desejos das grávidas...aliás, essa é a segunda pergunta que todo mundo faz quando sabe que alguém está grávida. A primeira pergunta é:
_ GRÁVIDA?? COMO???
E nessa hora a gente responde:
_ Quer mesmo que eu te explique???
Bom, mas como há uma certa curiosidade sobre os desejos das grávidas, vou contar como tem sido pra mim.
Meu primeiro desejo foi bem no início da gestação. Eu devia estar lá entre a 8° e a 10° semana, mais ou menos. Acordei no meio da madrugada, 3:30h pra ser mais específica, com uma vontade ENORME de comer ovinhos de amendoim! Alguém já teve vontade de comer ovinhos de amendoim às 3:30h?? Pois eu tive!
Primeiro eu tentei ignorar a vontade, mas quanto mais eu tentava, mais ela batia. Foi, então, que sutilmente comentei com o pai da Sophia:
_ Ai...estou com uma vontade de comer ovinhos de amendoim...
_ Ovinhos de amendoim??
_ É..sabe aquele amendoim que tem uma casquinha branca por fora?
_ Não sei...é doce?
_ Não, salgado...
_ E você está com muita vontade..?
_ Não...só um pouquinho...
Mentira! Eu estava mesmo LOUCA de vontade de comer aquilo... e não me saía da cabeça!!!
Aí ele disse:
_ Bom...estou sem carro. Só se eu for de moto...
_ Moto, não!!!
Não, gente! Tenho verdadeiro pavor de moto. Preferia me revirar de vontade mas que ele não saísse de moto aquela hora. Mas a verdade é que eu ficava fazendo um exerício mental pra esquecer aqueles ovinhos de amendoim...mas não dava! Eu fechava os olhos e pensava nos ovinhos!!!!
Até que ele falou:
_ Se você quiser muuuuito eu vou.
Ele foi!
Não é muito fácil encontrar um lugar aberto em Florianópolis às 03:30h para se comprar ovinhos de amendoim...ele foi até uma dessas lojas de conveniência num posto de gasolina mas estava fechada. Foi até a segunda, que também estava fechada, mas havia uma atendente com o caixa aberto apenas para receber o pagamento do posto para quem abastecia o carro. A loja estava fechada.
Ele foi até ela e perguntou se na loja vendia os tais ovinhos de amendoim, explicou como era e disse:
_ É para uma mulher grávida!!!
Ela olhou pro namorado que estava do lado e falou:
_ Vai vendo. Quando eu estiver grávida vou querer que você faça igual!
A atendente, então, foi ver e voltou alguns minutos depois com um saquinho vermelho nas mãos:
_ É esse?
_ Hum...acho que sim...
Voltou pra casa meio exitante. E se não fosse?
Quando chegou em casa eu estava no banheiro, passando mal. Abriu a porta devagarinho e mostrou o saquinho:
_ É esse?
_ É!
Acho que eu nunca fiquei tão feliz na minha vida ao ver um saquinho de ovinhos de amendoim. Comi aquilo como se fosse a coisa mais gostosa do mundo e dormi feliz...
_ GRÁVIDA?? COMO???
E nessa hora a gente responde:
_ Quer mesmo que eu te explique???
Bom, mas como há uma certa curiosidade sobre os desejos das grávidas, vou contar como tem sido pra mim.
Meu primeiro desejo foi bem no início da gestação. Eu devia estar lá entre a 8° e a 10° semana, mais ou menos. Acordei no meio da madrugada, 3:30h pra ser mais específica, com uma vontade ENORME de comer ovinhos de amendoim! Alguém já teve vontade de comer ovinhos de amendoim às 3:30h?? Pois eu tive!
Primeiro eu tentei ignorar a vontade, mas quanto mais eu tentava, mais ela batia. Foi, então, que sutilmente comentei com o pai da Sophia:
_ Ai...estou com uma vontade de comer ovinhos de amendoim...
_ Ovinhos de amendoim??
_ É..sabe aquele amendoim que tem uma casquinha branca por fora?
_ Não sei...é doce?
_ Não, salgado...
_ E você está com muita vontade..?
_ Não...só um pouquinho...
Mentira! Eu estava mesmo LOUCA de vontade de comer aquilo... e não me saía da cabeça!!!
Aí ele disse:
_ Bom...estou sem carro. Só se eu for de moto...
_ Moto, não!!!
Não, gente! Tenho verdadeiro pavor de moto. Preferia me revirar de vontade mas que ele não saísse de moto aquela hora. Mas a verdade é que eu ficava fazendo um exerício mental pra esquecer aqueles ovinhos de amendoim...mas não dava! Eu fechava os olhos e pensava nos ovinhos!!!!
Até que ele falou:
_ Se você quiser muuuuito eu vou.
Ele foi!
Não é muito fácil encontrar um lugar aberto em Florianópolis às 03:30h para se comprar ovinhos de amendoim...ele foi até uma dessas lojas de conveniência num posto de gasolina mas estava fechada. Foi até a segunda, que também estava fechada, mas havia uma atendente com o caixa aberto apenas para receber o pagamento do posto para quem abastecia o carro. A loja estava fechada.
Ele foi até ela e perguntou se na loja vendia os tais ovinhos de amendoim, explicou como era e disse:
_ É para uma mulher grávida!!!
Ela olhou pro namorado que estava do lado e falou:
_ Vai vendo. Quando eu estiver grávida vou querer que você faça igual!
A atendente, então, foi ver e voltou alguns minutos depois com um saquinho vermelho nas mãos:
_ É esse?
_ Hum...acho que sim...
Voltou pra casa meio exitante. E se não fosse?
Quando chegou em casa eu estava no banheiro, passando mal. Abriu a porta devagarinho e mostrou o saquinho:
_ É esse?
_ É!
Acho que eu nunca fiquei tão feliz na minha vida ao ver um saquinho de ovinhos de amendoim. Comi aquilo como se fosse a coisa mais gostosa do mundo e dormi feliz...
Ser mãe
Esse negócio de ser mãe é, no mínimo, deselegante!
Além de todas aquelas mudanças internas que acontecem com a mulher quando engravida: a nossa cabeça muda, o modo como enxergamos a vida e as pessoas.. deixamos de ser a "fulana de tal" para nos tornarmos a "mãe de alguém"...nosso corpo muda por dentro para nos preparar para a missão de formarmos uma vida dentro do nosso útero mas, além disso, existem as mudanças externas.
A primeira coisa que muda (no meu caso, a mudança foi radical) é o cabelo. Nada, nadinha de luzes no cabelo! Foram anos de mechas douradas, amônias e descolrantes para tudo se transformar de repente em tonalizante castanho claro. Não há nada mais sem-graça do que cabelos castanhos claros!!! E, por falar nisso, lá se vão os pelinhos lourinhos das pernas, braços, barriga... conforme o tamanho da barriga aumenta, diminuem os tamanhos dos saltos e as roupas vão ficando cada dia mais largas. E, para completar, estamos no inverno! Estou tão branca e com esses pêlos pretos, que estou sentindo que estou ficando verde!! Como se não bastasse, depois que a Sophia nascer ainda vou ter que cortar as unhas curtas para não correr o risco de arranhá-la...
Bom, aqui estou eu, baixinha, barriguda, branca com o pêlos pretos (ou melhor, verde!!!), cabelos castanhos claros... mas me sentindo a mulher mais linda do mundo!!!
Não é incrível? Eu nunca imaginei na minha vida que um dia me sentiria tão bonita estando assim, tão "simplesinha"...
As pessoas vivem me falando que eu estou uma grávida linda... e eu acredito, né? Rsss...é a Sophia que me faz sentir assim. Uma amiga um dia me disse que eu estou tão bem que ela acha que estou melhor agora do que antes da gravidez.
Acho que a beleza é, na verdade, um estado de espírito. Estar grávida me faz sentir em "estado de Graça" e não há nenhum artifício de beleza física que possa superar a beleza de espírito. Isso explica tudo!
Esse é o milage da vida. Uma vida tão pequenina que cabe dentro da minha barriga, com um poder tão grande que deixa tudo maior, mais bonito, melhor...
Além de todas aquelas mudanças internas que acontecem com a mulher quando engravida: a nossa cabeça muda, o modo como enxergamos a vida e as pessoas.. deixamos de ser a "fulana de tal" para nos tornarmos a "mãe de alguém"...nosso corpo muda por dentro para nos preparar para a missão de formarmos uma vida dentro do nosso útero mas, além disso, existem as mudanças externas.
A primeira coisa que muda (no meu caso, a mudança foi radical) é o cabelo. Nada, nadinha de luzes no cabelo! Foram anos de mechas douradas, amônias e descolrantes para tudo se transformar de repente em tonalizante castanho claro. Não há nada mais sem-graça do que cabelos castanhos claros!!! E, por falar nisso, lá se vão os pelinhos lourinhos das pernas, braços, barriga... conforme o tamanho da barriga aumenta, diminuem os tamanhos dos saltos e as roupas vão ficando cada dia mais largas. E, para completar, estamos no inverno! Estou tão branca e com esses pêlos pretos, que estou sentindo que estou ficando verde!! Como se não bastasse, depois que a Sophia nascer ainda vou ter que cortar as unhas curtas para não correr o risco de arranhá-la...
Bom, aqui estou eu, baixinha, barriguda, branca com o pêlos pretos (ou melhor, verde!!!), cabelos castanhos claros... mas me sentindo a mulher mais linda do mundo!!!
Não é incrível? Eu nunca imaginei na minha vida que um dia me sentiria tão bonita estando assim, tão "simplesinha"...
As pessoas vivem me falando que eu estou uma grávida linda... e eu acredito, né? Rsss...é a Sophia que me faz sentir assim. Uma amiga um dia me disse que eu estou tão bem que ela acha que estou melhor agora do que antes da gravidez.
Acho que a beleza é, na verdade, um estado de espírito. Estar grávida me faz sentir em "estado de Graça" e não há nenhum artifício de beleza física que possa superar a beleza de espírito. Isso explica tudo!
Esse é o milage da vida. Uma vida tão pequenina que cabe dentro da minha barriga, com um poder tão grande que deixa tudo maior, mais bonito, melhor...
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