sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Tem mamãe que é menino e papai que é menina

Ontem a Sophia me disse que "tem mamãe que é menino e tem papai que é menina".
E eu perguntei:
_ É mesmo, filha? E quem te ensinou isso?
_ Ninguém, mamãe... eu sei!

Não é, no mínimo, surpeendente ouvir isso de uma criança de 4 anos de idade? Sempre ensinei que temos que respeitar as pessoas e é assim que eu penso. Não acho que uma pessoa deve ser respeitada porque é mais velha, mais rica, ocupa uma posição social superior, ou por qualquer outro motivo semelhante. Uma pessoa merece respeito pelo simples fato de ser uma pessoa.. e pronto! Se todos agissem assim, não haveria discriminação, preconceito de nenhuma espécie.
Mas a questão aqui não é bem essa. Minha filha, com 4 anos de idade, simplesmente constatou por conta própria que "tem mamãe que é menino e papai que é menina"! E essa constatação foi tão natural pra ela quanto deveria ser pra todo mundo.
Observando a Sophia e meu sobrinho, Gabriel, cheguei à conclusão de que o futuro da humanidade está a salvo e em ótimas mãos! Quem tem filhos pequenos vai entender o que quero dizer: as crianças de hoje são, de fato, a salvação do mundo. Nossos filhos, desde já, aprenderam a reciclar, economizar água, plantar árvores, cuidar de animais, amar a natureza e...respeitar a diversidade!
E criá-los assim é fácil. Basta evitarmos contaminá-los com os nossos preconceitos, ensinarmos a viverem de coração aberto, a descobrirem as coisas e a chegarem às suas próprias conclusões...pronto!
Sabem qual foi a sensação que senti ao ouvir aquela frase da Sophia? A sensação de que coloquei um tijolinho para a construção de um mundo melhor.

Mamãe Ju

4 comentários:

  1. obrigada pelo elogio lá no blog!
    Sua pequena é muito esperta, acredito que essa nova geração vem para nos ensinar a sermos mais fraternos e humanos. Existe até uma teoria sobre isso, a das crianças índigo.
    Parabéns pelo post e bom fim de semana!
    Adri

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  2. Simplesmente verdade.
    Temos a obrigação de criar um mundo melhor com essa nova genração.
    Bjus

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  3. Minha filha não é tão sutil e delicada. o que parece homem ela chama de homem mesmo que seja uma mulher(como é o caso de uma conhecida nossa que é homossexual, mas do tipo masculinizada). uma que sempre conto pros amigos é quando ela se confundiu: diante de uma senhora muito arrumada e simpatica, mas com traços masculinos (infelizmente nem todo mundo tem lindos traços Charlie Theron ou Hale Berry)ela respondeu ao elogio "como vc é linda" com um simpatico e direto "obigada, mulher homi". Eu fiquei imediatamente surda e com pressa, nem disse até logo e vazei dali. nao foi sutil, mas foi sincero. ela ainda não conhece as nuances da nossa época. bjs

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